A HP não sabia o que fazer com sua divisão de PCs. Mas a nova CEO tem a solução: uni-la com a área de impressoras.
Por Rodrigo CAETANO
O que fazer com o negócio de computadores pessoais, responsável por uma receita anual de US$ 40 bilhões? Essa é a pergunta que a HP, maior empresa de tecnologia dos Estados Unidos com faturamento de US$ 127 bilhões, busca responder desde agosto do ano passado. Na ocasião, o então CEO da companhia, o executivo alemão Leo Apotheker, anunciou planos de separar a divisão de PCs do restante da empresa. O episódio serviu para levantar dúvidas no mercado sobre os rumos da HP, além de culminar na demissão de Apotheker, dez meses depois de assumir o posto. Sua sucessora, Meg Whitman, prometeu não abandonar o setor de PCs, o que acalmou os ânimos dos investidores. Na quarta-feira 21, Meg forneceu mais informações sobre seus planos.
Meg Whitman: após anunciar a mudança organizacional na companhia, a CEO
viu as ações da HP cair 2,7% .
A executiva anunciou a união da divisão de computadores com o segmento de impressoras, criando uma nova área focada em produtos de consumo. “O resultado disso será uma empresa mais ágil e pronta para capitalizar as rápidas mudanças na indústria”, afirmou Meg em comunicado. A nova divisão deve concentrar receitas de mais de US$ 65 bilhões. O comando ficará sob a responsabilidade de Todd Bradley, que dirigia a área de computadores e foi presidente da Palm, fabricante de computadores de mão, comprada pela HP, em 2010, por US$ 1,2 bilhão. A decisão mostra que a atual CEO está adotando uma estratégia completamente oposta à de seu antecessor. Mas nem assim o mercado deu trégua para a empresa. No dia do anúncio, as ações caíram 2,17%, para US$ 23,46.
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