Bolsa de Valores

ALLL11 +0.67%AMBV4 0.51%BTOW3 3.09%BVMF3 0.2%BBDC4 0.56%BRAP4 0.83%BBAS3 0.31%BRTO4 0.95%BRKM5 0.09%BRFS3 0.56%CCRO3 0.06%CMIG4 0.31%CESP6 0.4%CPLE6 0.65%CSAN3 0.38%CPFE3 0.32%CYRE3 -0.73%DTEX3 -0.31%ELET3 0.82%ELET6 1.94%ELPL6 -0.13%EMBR3 0.22%FIBR3 1.21%GFSA3 1.12%GGBR4 0.42%GOAU4 0.43%GOLL4 1.96%ITSA4 0.35%ITUB4 0.41%JBSS3 1.05%KLBN4 -1.49%LIGT3 0.42%LLXL3 -0.45%LAME4 0.93%LREN3 0.69%MMXM3 -0.16%MRVE3 -0.72%NATU3 0.41%NETC4 -1.05%OGXP3 -1.6%PCAR5 +2.72%PDGR3 0.92%PETR3 0.73%PETR4 0.71%RDCD3 0.19%RSID3 -2%SBSP3 -0.58%CSNA3 0%CRUZ3 -0.19%TAMM4 6.72%TNLP3 4%TNLP4 0.05%TMAR5 -1.69%TLPP4 -2.21%TCSL3 +0.43%TCSL4 +0.13%TRPL4 -0.71%UGPA4 -0.71%USIM3 0.33%USIM5 -0.76%VALE3 0.66%VALE5 0.76%VIVO4 -0.21%
delay 15'
Amsterda AEX -0.02%All Ordinary Index 0.17%AMEX 0.84%DAX 0.23%FTSE 100 0.15%IBEX35 0.23%Kospi Composite -0.66%MERVAL 0.00%NASDAQ 0.36%NIKKEI -1.02%Paris CAC 40 -0.03%PSI20 -0.88%Shanghai SE -0.66%Dow Jones Ind Avg 0.37%
delay 15'

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Confiança do empresário fica estável em junho

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de Santa Catarina registrou 55 pontos, valor praticamente igual a maio que foi de 54,9 pontos. Apesar da estabilidade, o índice de junho ficou abaixo da média histórica, que é de 57,9 pontos. As grandes indústrias continuam mais confiantes do que as pequenas e médias. A pesquisa foi realizada pela Federação das Indústrias (FIESC) em conjunto com a CNI. 
Os valores acima de 50 pontos indicam confiança na economia. Abaixo, falta de confiança. O cálculo é feito por meio da opinião dos industriais sobre as condições econômicas atuais e as expectativas para os próximos meses.   
Segundo os empresários, as condições atuais da economia ainda não são boas. O indicador ficou em 45,9 pontos, ou seja, abaixo da linha divisória dos 50 pontos. No entanto, o indicador que mede as expectativas futuras ficou em 59,5 pontos. Isso revela otimismo. 
O ICEI do setor da construção civil registrou 56,5 pontos e o da indústria de transformação ficou em 54,6 pontos. Os empresários da construção civil continuam mais confiantes do que os do segmento de transformação.
As principais dificuldades apontadas pelos empresários no mês foram o aumento do endividamento e inadimplência dos clientes, alta carga tributária, falta de ações mais amplas do governo para estimular investimentos no setor produtivo.
O levantamento foi realizado de 1º a 18 de junho. Participaram 152 indústrias do Estado. 

FIESC defende mais equilíbrio nas relações com a Coreia




Encontro com sul-coreanos foi realizado nesta segunda-feira (25), em Florianópolis (Foto: Filipe Scotti)
Durante encontro com empresários da Coreia do Sul, realizado nesta segunda-feira (25), em Florianópolis, o presidente do Sistema FIESC, Glauco José Côrte, defendeu mais equilíbrio comercial na relação entre Santa Catarina e a Coreia. "Importamos três vezes mais do que exportamos. Precisamos fazer um maior esforço de aproximação para que possamos conhecer mais o mercado e os métodos coreanos de negociação", afirmou. Em 2011, o Estado embarcou US$ 130,3 milhões e importou US$ 445 milhões do país asiático. Os principais produtos exportados são soja, fumo e carne de frango.
O embaixador da Coreia no Brasil, Choi Kyong Lim, disse que apesar da distância entre o Brasil e a Coreia, o intercâmbio econômico têm aumentado nos últimos anos. Em 2010, as exportações do Brasil à Coreia cresceram 42% e no ano passado 25%. Hoje são cerca de 100 empresas coreanas instaladas no País, principalmente no eixo Rio-São Paulo. 
Conforme Lim, agora, o interesse maior é pelo Sul em função do desenvolvimento da região. Em Santa Catarina, há três empresas coreanas na região de Joinville. "Nossa visita também acelera as relações econômicas. Espero que sirva para aumentar a relação amistosa, com oportunidades de negócios", enfatizou ele.
Côrte, da FIESC, perguntou ao embaixador quais produtos catarinenses poderiam ser exportados à Coreia. Em resposta, Lim disse que qualquer produto que tenha competitividade internacional tem espaço naquele mercado. "A Coreia é territorialmente pequena e economicamente ativa", disse o embaixador, referindo-se ao tamanho do País, que é praticamente igual a Santa Catarina com uma população de 50 milhões de habitantes. A Coreia produz só 20% dos produtos industrializados que consome. 80% são importados dos mais diversos países.
Em relação às dificuldades que as companhias coreanas enfrentam para operar no Brasil, Lim disse que são as mesmas que os empresários brasileiros sentem, e destacou três: a complexidade das legislações tributária e trabalhista e a falta de infraestrutura.
Carne suína: Santa Catarina acompanha há dois anos as negociações de um acordo sanitário entre Brasil e Coreia para a exportação de carne suína. Das oito etapas exigidas pelo governo sul-coreano para fechar o acordo, as quatro etapas mais complexas já foram cumpridas. O principal obstáculo que trava o acordo é que o Brasil foi classificado como área restritiva. Apesar da boa condição sanitária de Santa Catarina, a classificação leva em conta o país como um todo.
"Queremos importar a carne suína produzida por Santa Catarina. A Coreia importa 50% da carne suína que consome. Sabemos que a qualidade é superior e tem preço competitivo. Esperamos que em breve essas carnes possam estar presentes na mesa dos coreanos", afirmou o embaixador.

SENAI receberá transferência de tecnologia alemã




Eckart Uhlmann Diretor da Franunhofer e Rafael Lucchesi Diretor de Educação e Tecnologia do Sistema Indústria (Foto: Miguel Ângelo/CNI)
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) receberá consultoria para a gestão dos seus 23 Institutos de Inovação, a serem criados até 2014, da Sociedade Fraunhofer, instituição alemã sem fins lucrativos especializada em transferência de tecnologia. O acordo entre as duas entidades foi assinado na quinta-feira, dia 21, em Brasília. Um dos 80 institutos ligados à Sociedade Fraunhofer, o Fraunhofer IPK apoiará o SENAI na elaboração dos planos de negócios para a gestão nacional dos Institutos de Inovação e também do Instituto de Tecnologia a Laser, que será instalado em Florianópolis (SC), onde o SENAI integra o Sistema FIESC.

Além disso, o Fraunhofer IPK dará suporte ao SENAI no desenvolvimento de soluções de gestão para outras sete unidades: os Institutos SENAI de Inovação em Eletroquímica (PR), Automação da Produção (BA), em Microusinagem (SP), em Química Aplicada (RJ), em Metais e Ligas Especiais (MG), em Polímeros de Engenharia (RS) e em Energia Alternativa (RN).
A implantação dos Institutos de Inovação integra o Programa SENAI de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira, que ampliará a Rede SENAI. O objetivo é aumentar a oferta de formação profissional, de serviços técnicos e tecnológicos e de pesquisas em inovação para a indústria.
O programa tem financiamento de R$ 1,5 bilhão do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), ao qual se somarão R$ 400 milhões de recursos próprios na criação, também, de 38 Institutos SENAI de Tecnologia, 53 Centros de Formação Profissional e aquisição de 81 unidades móveis para atender a qualificação profissional onde ainda não há escolas do SENAI.
Referência mundial - O diretor de Operações do SENAI, Gustavo Leal, disse que a Sociedade Fraunhofer foi escolhida para a parceria por ser referência mundial em inovação e por ter forte alinhamento com a indústria. "Há outra questão importante: a Sociedade Fraunhofer conta com uma gestão central e uma rede de institutos que têm autonomia, assim como nós. A forma de gerir essa rede nos interessa muito", complementou Leal.
Entre os serviços apoiados pela Sociedade Fraunhofer estão o desenvolvimento de instrumentos para diagnóstico tecnológico, a qualificação de recursos humanos para a gestão de frentes de pesquisa, o desenho de mercado para a oferta de produtos e serviços, a definição de estratégias de vendas e de preços, e a gestão de patentes. A consultoria tem valor estimado de R$ 3 milhões anuais.
Para o diretor do Instituto Fraunhofer IPK, Eckart Uhlmann, o maior desafio da parceria é como gerenciar simultaneamente a pesquisa e o desenvolvimento regional dos estados onde estão os institutos. "Precisamos, por meio da rede SENAI e dos seus institutos, chegar a uma conjugação das necessidades reais da indústria e das regiões brasileiras", assinalou.
O acordo firmado na quinta-feira não é a primeira parceria entre o SENAI e a Sociedade Fraunhofer. A instituição alemã já participa de ações do Programa SENAI de Logística e participou da criação do projeto de desenvolvimento tecnológico Competir, realizado no Nordeste, e do Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia (Cimatec), na Bahia.
(Com informações da Diretoria de Comunicação do Sistema Indústria  - CNI SESI SENAI IEL)

Indústria não suporta alta de 43% no gás em um ano, diz FIESC




Presidente da Câmara de Assuntos de Energia da FIESC, Otmar Müller (à dir.), e o presidente da SC Gás, Cosme Polêse (Foto: Elmar Meurer)
Em reunião realizada nesta terça-feira (6), na sede da Federação das Indústrias (FIESC), a entidade defendeu que os reajustes das tarifas do gás natural para o setor industrial sejam mantidos nos patamares autorizados pela Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Catarina (AGESC) para 2012, que são de 5% em abril, 5% em julho e 5% em outubro. Se for autorizada uma nova solicitação de elevação, de 20,38%, já protocolada no último dia 21 pela SCGás, a alta acumulada entre outubro do ano passado e outubro deste ano chegará a 43%.
"O impacto disso seria desastroso no ambiente econômico que vivemos, com sinalização de crescimento do PIB de 2% em 2012, e considerando que já há retração nas vendas", disse o presidente da Câmara de Energia da FIESC, Otmar Müller. Ele lembra que no setor de vidros o gás chega a 35% do custo de fabricação e na de revestimentos cerâmicos a 25%.
Em ofício entregue durante a reunião ao presidente da SCGás, Cósme Polêse, a FIESC argumenta que a indústria catarinense apresenta queda de produção de 5,1% no primeiro quadrimestre, "estando impossibilitada de fazer repasses adicionais ao produto final, exigidos com o referido aumento". Na reunião, a SCGás defendeu o reajuste considerando a alta do câmbio e a ocorrência de déficit no caixa da empresa.
"Defendemos, acima de tudo, um processo transparente, em que haja regulação do contrato de concessão de forma clara, dentro de um processo regular, sem haver esses transtornos que ocorrem periodicamente", disse Müller. "Também há a necessidade de atualização do contrato de concessão, que foi concebido nos anos 1990, dentro de um cenário econômico e de risco Brasil diverso do que é hoje. Esse contrato foi muito benéfico, na época, para atrair investidores internacionais, mas em nada condiz com a realidade econômica atual", acrescentou.
O setor industrial responde por 80% do consumo de gás natural em Santa Catarina.

Tá Tudo Dominado


O livre-arbítrio não existe, a ciência comprova: você é escravo do seu cérebro.
por Texto Salvador Nogueira
Você se interessou pelo tema desta reportagem e, por isso, resolveu dar uma lida. Certo? Errado! Muito antes de você tomar essa decisão, a sua mente já havia resolvido tudo sozinha – e sem lhe avisar. Uma experiência feita no Centro Bernstein de Neurociência Computacional, em Berlim, colocou em xeque o que costumamos chamar de livre-arbítrio: a capacidade que o homem tem de tomar decisões por conta própria. As escolhas que fazemos na vida são mesmo nossas. Mas não são conscientes. Voluntários foram colocados em frente a uma tela na qual era exibida uma seqüência aleatória de letras. Eles deveriam escolher uma letra e apertar um botão quando ela aparecesse. Simples, não? Acontece que, monitorando o cérebro dos voluntários via ressonância magnética, os cientistas chegaram a uma descoberta impressionante. Dez segundos antes de os voluntários resolverem apertar o botão, sinais elétricos correspondentes a essa decisão apareciam nos córtices frontopolar e medial, as regiões docérebro que controlam a tomada de decisões. “Nos casos em que as pessoas podem tomar decisões em seu próprio ritmo e tempo, o cérebro parece decidir antes da consciência”, afirma o cientista John Dylan-Haynes. Isso porque a consciência é apenas uma “parte” do cérebro – e, como a experiência provou, outros processos cerebrais que tomam decisões antes dela. Agora os cientistas querem aumentar a complexidade do teste, para saber se, em situações mais complexas, o cérebro também manda nas pessoas. “Não se sabe em que grau isso se mantém para todos os tipos de escolha e de ação”, diz Haynes. “Ainda temos muito mais pesquisas para fazer.” Se o cérebro deles deixar, é claro.

A pessoa decide

O voluntário precisa tomar uma decisão bem simples: escolher uma letra. Enquanto ele faz isso, seu cérebro é monitorado pelos cientistas
1. Observa a tela...
voluntário olha para uma seqüência de letras, que vai passando em ordem aleatória numa tela e muda a cada meio segundo.
2. Escolhe uma letra...
Na mesa, existem dois botões: um do lado esquerdo e outro do lado direito. O voluntário deve escolher uma letra – e, quando ela passar na tela, apertar um desses dois botões.
3. E aperta o botão.
Pronto. A experiência terminou. O voluntário diz aos pesquisadores qual foi a letra que escolheu e em que momento tomou a decisão.

Mas o cérebro já resolveu

Bem antes de a pessoa apertar o botão, ele toma as decisões sozinho
10 segundos antes
Os córtices medial e frontopolar, que controlam a tomada de decisões, já estão acesos – isso indica que o cérebroestá escolhendo a letra.
5 segundos antes
Os córtices motores, que controlam os movimentos do corpo, estão ativos. Olhando a atividade deles, é possível prever se a pessoa vai apertar o botão direito ou o esquerdo.

E já é possível prever pensamentos

Além de provar que o livre-arbítrio não existe, a neurociência acaba de fazer outro enorme avanço: pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, nos EUA, construíram um computador capaz de ler pensamentos. Ou quase isso. Cada voluntário recebeu uma lista de palavras sobre as quais deveria pensar. Enquanto ele fazia isso, um computador analisava sua atividade cerebral (por meio de um aparelho de ressonância magnética). O software aprendeu a associar os termos aos padrões de atividade cerebral – e, depois de algum tempo, conseguia adivinhar em quais palavras as pessoas estavam pensando. O sistema ainda tem uma grande limitação – ele só consegue ler a mente de uma pessoa se ela estiver totalmente concentrada. O que nem sempre é fácil. “Às vezes, no meio da experiência, o estômago de um voluntário roncava, ele pensava ‘estou com fome’”, e isso embaralhava o computador, conta o cientista americano Tom Mitchell, responsável pelo estudo.
Deixe sua opinião, participe...
Revista Super Interessante


terça-feira, 26 de junho de 2012

O segredo do Habib's

--- []

Aprendi a ser bom vendedor ao oferecer mais e cobrar menos

Alberto Saraiva, é fundador das redes Habib's e Ragazzo e autor do livro "Os Mandamentos da Lucratividade"
Conforme prometi, dicas importantes seriam dadas nesta coluna. Fiquei entusiasmado e resolvi contar o SEGREDO do Habib';s. Para isso, fiz uma retrospectiva para tentar explicar por que raríssimos vendedores se tornaram tão bons quanto a minha pessoa. Afinal, transformei um produto que era pouco conhecido - a bib';sfiha - no item mais pedido em fast foods do país.
Aprendi no pior momento de minha vida o segredo que aqui revelo: oferecer sempre mais cobrando sempre menos. Desde então, segui adiante procurando constantemente viabilizar essa equação.
No universo dos negócios, não é isso que se pratica. Quando se oferece mais, cobra-se mais. E, quando se cobra menos, oferece-se menos. Talvez por isso as estatísticas dizem que 70% das empresas abertas por iniciativa própria fecham em menos de três anos. Seus donos desconhecem o segredo que mudou minha vida.
Vejamos como isso aconteceu. Aos 20 anos de idade, cursando o primeiro ano de medicina na Santa Casa, depois de três anos sendo reprovado nos vestibulares, tive de trancar a matrícula para tocar a padaria onde meu pai foi assassinado, 19 dias depois de tê-la comprado. A padaria tinha tudo de ruim: velha, ultrapassada, equipamentos da Arca de Noé. Funcionários qualificados, nem pensar. E - o pior - a padaria era mal localizada, cercada por outras cinco padarias. Não havia como o cliente chegar à minha padaria sem passar pela dos concorrentes. Eu simplesmente não vendia nada.
Naquela época, meus patrícios portugueses, donos de padaria, viviam reclamando que o pãozinho não dava lucro devido ao tabelamento. Foi quando, desesperado, tomei uma iniciativa: coloquei o preço do pãozinho 30% mais baixo que o preço de tabela. Junto, fiz uma promoção: compre dez pãezinhos e leve 12. Foi quando apareceu à minha porta um daqueles padeiros ambulantes, que compram pães em padarias e os revendem a bares e condomínios.
A notícia de meu pão mais barato se espalhou. Logo vieram outros padeiros. E eles não compravam dezenas de pães. Compravam centenas e, depois, milhares. O volume de pães que eu vendia se multiplicou. Saíam quentinhos, a toda hora, e estavam sempre fresquinhos.
Em pouco tempo, minha clientela subiu assustadoramente. Parecia que o mundo estava em minha padaria. Graças ao conceito contido no segredo, tornei-me um grande vendedor de pãezinhos.
Fiquei para sempre com meu segredo. Em tudo o que faço, procuro sempre oferecer mais e cobrar menos. Não mexo uma palha sem aplicar esse conceito. Para mim, esse é o maior segredo de vendas que existe.
Outra história: alguns anos mais tarde, estava junto com alguns amigos em uma pizzaria. Ficamos discutindo que pizza pedir. Cada um queria um sabor. Desse episódio nasceu a idéia de montarmos um rodízio de pizzas, que lançamos em São Paulo e se tornou um fenômeno nos anos 80. Em todas as pizzarias-rodízio que abríamos, filas enormes dobravam o quarteirão. Era uma loucura!
O segredo era o mesmo: oferecer mais cobrando menos. Tínhamos os melhores produtos e o preço era incrivelmente baixo. A mussarela era a Monte Castelo, a melhor que existia. A calabresa era da Sadia. O presunto era da Perdigão. O atum vinha do Chile e o azeite era o Galo, o melhor de todos. O preço? Era uma piada, era o menor possível. Os clientes faziam uma fila enorme para comer em nossa pizzaria. Tornei-me um grande vendedor de pizzas.
Foi com esse mesmo segredo que em 1988 nasceu o Habib';s. Em 20 anos de existência, nossa meta principal é sempre oferecer mais e cobrar menos. A Bib';sfiha de carne por 0,79 real e a política de preços que começam com zero são a maior prova disso. Por isso crescemos tanto. Tornamo-nos uma empresa que atende 150 milhões de clientes por ano.
Meu querido leitor, agora você tem o segredo do Habib';s. Se você empregá-lo, tem tudo para se tornar um grande vendedor. Faça bom proveito. Que sua vida como empreendedor mude e você conquiste muitos clientes. Mas, para isso, lembre-se: ofereça mais e cobre menos.
Boas Bib';sfihas para todos.

 

Havaianas investe em novos produtos para garantir sucesso no mercado

Marca aposta em uma ampla variedade para atender aos diferentes perfis de públicos, com artigos que vão além das tradicionais sandálias de borracha

Por Leticia Muniz, do Mundo do Marketing | 26/06/2012

leticia.muniz@mundodomarketing.com.br

havaianas,50 anos,case,soul collectionCompletando 50 anos em 2012, Havaianas é um dos cases de Marketing mais conhecidos do Brasil, saindo de um portfólio limitado e do esquecimento na década de 1990 para uma marca de sucesso em mais de 80 países do mundo. Com cerca de 100 modelos diferentes, Havaianas conta ainda com um mix que vai além das sandálias, por calçados fechados, bolsas, toalhas e chaveiros. Para manter a posição de destaque no mercado, a Alpargatas, detentora da marca, aposta em ampliação constante nas suas linhas e no conceito de brasilidade.
A principal extensão no portfólio de Havaianas para além das tradicionais sandálias de borracha veio em 2010, com o lançamento, no Brasil, da Soul Collection, coleção de calçados fechados e tênis. A princípio, os produtos foram desenhados para atender o mercado europeu que, por conta do inverno rigoroso, não dava espaço para a venda dos modelos originais durante todo o ano.
A Internet, no entanto, acabou fazendo com que os itens acabassem ficando conhecidos e caíssem no gosto dos consumidores brasileiros. “Havaianas é um produto visto como muito simpático pelo público europeu, mas que não podia ser usado durante todo o ano, a não ser dentro de casa ou com meias. Daí surgiu a ideia dos sapatos fechados. Aqui no Brasil, as pessoas ficaram sabendo e começaram a pedir”, explica Rui Porto, Consultor de Comunicação da Alpargatas, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Portfolio variado
Além dos calçados fechados, a marca trabalha atualmente com produtos de outras categorias como bolsas, toalhas, chaveiros e pingentes para celular. A ideia é continuar lançando outros itens. Em breve, a empresa se prepara para disponibilizar no varejo capas para iPads e iPhones com a identidade da marca.
A Havaianas aposta também em uma ampla variedade de modelos para atender aos diferentes perfis de públicos que usam as sandálias. Além das Havaianas bicolores, mantidas no mercado há 50 anos, a empresa conta com modelos desde os básicos Top, disponíveis no varejo a R$ 9,90, até sandálias com tiras cravejadas por cristais Swarovsky, que custam quase R$ 300,00. Sem falar nas edições limitadas em parcerias com marcas como a H Stern, com preços que ultrapassam as centenas de milhares de reais.
A atualização e renovação constantes do portfólio fazem parte do posicionamento da Havaianas como uma marca de moda. “Hoje lançamos duas coleções por ano que se modificam sempre, mas sem perder a alma daquela sandália de borracha, de dedo. Havaianas mudou de patamar, mas não mudou sua alma”, explica Rui Porto.
havaianas,50 anos,case,soul collectionBrasilidade na marca
Não perder o conceito de brasilidade na marca é um cuidado da empresa na hora de trabalhar sua estratégia de Marketing, independente do país de atuação. O que muda, no entanto, é a forma de abordagem inicial, já que nem todas as partes do mundo se identificam tanto com a personalidade brasileira.
Na Europa, por exemplo, o calor brasileiro é visto com simpatia, enquanto nos Estados Unidos a característica não tem tanta relevância. Apesar das diferenças, a essência do Marketing e da comunicação é a mesma em qualquer mercado, sofrendo mudanças de acordo características internas. “Quando ingressamos em um país observamos, naturalmente, a cultura local. Na Hungria, por exemplo, onde o pólo aquático é um esporte muito popular, trabalhamos nossa publicidade em revistas especializadas”, completa Porto.
Atualmente, a Havaianas trabalha para ingressar nos mercados da Índia, Indonésia, China e México. Um dos cuidados da companhia é chegar aos novos países por meio de distribuidores que conhecem bem o varejo local. A operação própria é feita apenas em áreas onde a marca já é bem difundida, como Estados Unidos, Canadá e Europa, em cidades como Bologna, Paris, Londres e Lisboa.
“Nestes novos mercados atuamos com os distribuidores. Eles conhecem bem o varejo e a cultura local, além de dividir os riscos e os bônus da propaganda. A Havaianas pensa globalmente e age localmente. Conhecemos a cultura local e promovemos as adaptações necessárias, porém, nunca sem perder nossos valores e filosofias, que são universais”, completa o profissional.
Comemoração
O objetivo da Havaianas para os próximos anos é manter a taxa de crescimento, lançando mais linhas de produtos e ingressando, cada vez mais, em novos mercados. Hoje, a empresa conta com 219 franquias da marca em diferentes países e pretende atingir 500 unidades em quatro anos.
Para comemorar os 50 anos de criação estão sendo desenvolvidas diversas ações. Entre elas o lançamento de um modelo comemorativo de sandálias, que remete a primeira Havaianas lançada e que terá 100% da renda de suas vendas revertidas para a Unicef.
“Disponibilizamos 50 mil unidades e todo o valor de venda será doado. Essa é a nossa forma de agradecer ao público por todo o carinho ao longo destes anos. Além disso, vamos lançar um livro com as 50 melhores campanhas impressas de Havaianas, além de promover festas para nossos funcionários”, completa Rui Porto.

Juros astronômicos inadimplência recorde

Com taxas de 238%, cartão de crédito vê falta de pagamento ir a 30% em maio.
Dados do Banco Central (BC) mostram que, em maio, a inadimplência nas operações com cartões de crédito - cujos juros chegam a 238% ao ano - alcançou 29,5%. É a maior de todas as linhas de crédito calculadas pela instituição.
Em segundo lugar, vêm operações com export notes, usadas por empresas: 20%, seguida por linhas de refinanciamento de saldo devedor de cheque especial e cartão de crédito (19,5% de inadimplência). Esse cenário ajudou a levar a inadimplência das famílias e empresas ao recorde de 6%.
Isso ocorreu num momento, em que o BC registrou que o volume de crédito no Brasil atingiu R$ 2,136 trilhões, em maio, mais 1,7% sobre o mês anterior e 18,3% em 12 meses. Segundo o BC, o montante equivale a 50,1% do PIB.
O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, disse, porém, não ver risco no ritmo de crescimento do crédito no país. Segundo ele, os países desenvolvidos têm relação crédito/PIB acima de 70%. Neles, porém, os juros não são astronômicos como no Brasil.
Não por acaso, o consumidor está fugindo do cheque especial e do cartão de crédito. Enquanto a média diária das concessões do crédito pessoal, incluídas os consignados em folha, cresceu 4,8%, mês passado sobre abril, houve retração de 6,7% no cheque especial e de 13% no rotativo do cartão.
Para o consultor econômico da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas, a evolução do crédito no país não preocupa: "Não é o fim do modelo de crescimento alavancado pelo consumo. O aumento da inadimplência já era esperado, em função das vendas, que foram muito fortes. O crescimento da renda e as medidas do governo, sobretudo redução de juros, vão ajudar a estabilizá-la."
Para Freitas, se o país voltar a crescer a inadimplência até diminuirá: "Para tanto, é preciso aumentar o investimento. O excesso de aperto da política monetária e a crise na Europa prejudicaram, até aqui, a economia. E a inadimplência aumenta quando a economia encolhe", resume.

Milionários se unem Gates para doar metade de sua fortuna

Já são 81 os americanos que assumiram o compromisso filantrópico

Warren Buffett e Bill Gates, os dois maiores filantropos do mundo
O compromisso foi firmado em junho de 2010 por iniciativa de Buffett e Gates
Nova York - Doze bilionários se juntaram nesta quinta-feira a uma iniciativa criada há dois anos por Bill Gates e Warren Buffett, que se comprometeram a doar pelo menos metade de suas fortunas para a filantropia.
Com isso, já são 81 os americanos que assumiram o compromisso. ''É maravilhoso que estas doze famílias tenham se unido ao projeto'', disse Buffet, cofundador da ''Giving Pledge'' (''Compromisso de Doar'').
O proprietário do grupo Berkshire Hathaway acrescentou que os doze bilionários, entre os quais figuram nomes como Bill e Karen Ackman, Steve Bing, Elon Musk e John Michael Sobrato, ''têm origens diferentes mas compartilham o desejo de ver mudanças positivas no mundo''.
O compromisso foi firmado em junho de 2010 por iniciativa de Buffett e Gates, e desde então 81 bilionários decidiram participar, como o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, o fundador de Facebook, Mark Zuckerberg, e o herdeiro David Rockefeller.
''A filantropia é uma forma de agradecer as oportunidades que tive em minha tentativa pessoal de perpetuar o sonho americano, já que comecei minha carreira sem nada, e trinta anos depois estou em posição de devolver a sociedade as oportunidades que ela me deu'', afirmou Glenn Dubin, um dos novos participantes da iniciativa e diretor de uma companhia de administração de capitais.
''Ao longo dos anos, os ganhos emocionais e psicológicos que os atos de caridade me deram foram enormes, quanto mais faço pelos demais, mais feliz sou'', afirmou outro dos signatários da iniciativa, o investidor Bill Ackman.
As doações de pessoas físicas nos EUA aumentaram 2,7% em 2011 e somaram US$ 211 bilhões.

 

Mandamentos do Habib;s

Em 1970 e 1971, Alberto Saraiva tentou 11 vestibulares para medicina. Foi reprovado em todos. Persistiu. Formou-se médico em 1980, mas nunca exerceu a profissão. Em lugar disso, montou a maior rede de franquias de comida árabe do mundo, o Habib's, que tem 250 restaurantes. Saraiva acaba de lançar um livro em que conta sua história e resume sua visão do sucesso (Os Mandamentos da Lucratividade, editora Campus Elsevier). Veja dois de seus conselhos:

  • Não terceirize -- Quem toma conta de toda a cadeia produtiva reduz custos, diz o dono do Habib's.

  • Aprenda a medir -- Certa vez, Saraiva quis premiar um garçom que o atendia muito bem. Mas, ao monitorar o valor de suas vendas por cliente, descobriu que ele era o pior dos 12 garçons da loja.
  • Petrobras descobre reserva de petróleo de 6 milhões de barris (oficial)

    Por AFP
    A companhia estatal brasileira Petrobras descobriu no sul da Argentina uma nova reserva de petróleo cujo potencial preliminar é de seis milhões de barris, cerca de 352 milhões de dólares, anunciou o ministro do Planejamento, Julio De Vido.
    "O poço foi descoberto pela Petrobrás a uma profundidade de 3.020 metros, o que significa se tratar de petróleo e gás não convencional.
    A jazida está localizada na província de Santa Cruz (Patagônia, sul), em um lugar denominado Estancia Água Fresca. "Esta descoberta faz com que Argentina importe menos petróleo e é um aporte ao superávit da balança comercial", disse o ministro.
    A Argentina acaba de nacionalizar 51% da petroleira YPF (ações que estavam em mãos da espanhola Repsol), com o argumento de que a produção de hidrocarbonetas está em queda desde 2008 no país.
    A YPF é a maior produtora de petróleo (41%), seguida por Panamerican Energy (17%) e em terceiro lugar a Petrobras (6%) na Argentina, segundo o Instituto Argentino de Petróleo (IAP), financiado por empresas do setor.
    Entre os principais refinadores figuram YPF (54,6%), Shell (14,5%) e Petrobras (14%,1).
    O grosso da produção petroleria do país está concentrado no sudeste, na Cuenca Neuquina (44%) e ao extremo sul, na Cuenca del Golfo San Jorge (44%), das províncias sulistas de Santa Cruz e Chubut, segundo o IAP.

    Suing the Devil DVD

    The trial of mankind
    What if you sued Satan for $8 trillion dollars?
    Luke O'Brien, a washed-up janitor turned night law student, decides to sue Satan for $8 trillion dollars. On the last day before Luke files a default judgment, Satan appears to defend himself. On Satan's legal team are 10 of the country's best trial lawyers. The entire world watches on Legal TV to see who will win the Trial of the Century!
    An epic, spiritual battle in the courtroom, Suing the Devil is a high-concept, faith-based legal that will leave you breathless and cheering!

    Gas goes boom

    A Austrália vai investir US$ 172 bi em gás natural nos próximos cinco anos, e poderá tomar do Qatar a posição de maior exportadora de gás liquefeito. Além das reservas convencionais no Indico e litoral norte, a maior parte vendida no exterior como GNL, a Austrália concentra-se no não–convencional “coal-seam gas” (CSG), disponível no leste do país, agora viabilizado comercialmente pelo ‘fracking’.


    A gas revolution in Australia’s heartlands creates divisions
    The good times have finally hit Roma, a once-sleepy Queensland cattle town of 7,000 souls. In 1900, when residents were drilling for water, they struck gas deep underground. Australia’s first natural gas lit Roma’s streetlamps, but they flickered out after just ten days. The gas igniting Roma 112 years later is something else. Coal-seam gas (CSG) is transforming Australia’s energy market, and stimulating its robust economy. It has also inflamed an environmental protest movement over hydraulic fracturing, or “fracking”, the method of extracting gas from coal and shale. An unlikely alliance of farmers and green-minded city folk are trying to slow the boom down, if not stop it altogether.
    Australia’s gas rush started with liquefied natural gas (LNG) exports from reserves under the Indian Ocean, off the north coast of Western Australia. Explorers are now flocking to Queensland and New South Wales, on the other side of the country. Thanks to surging demand in Asia, the gas trapped in coal seams is the next frontier. Such “unconventional” gas was once unprofitable because it was harder to extract than gas from other sources. Better technology has changed that.
    The pace of change has taken many people by surprise. In the six years to 2010 production of CSG increased 22 times. Gas from coal seams now supplies about one third of eastern Australia’s gas. David Knox, chairman of the Australian Petroleum Production and Exploration Association, an industry body, says the CSG bonanza, on top of Indian Ocean gas, means Australia is likely to overtake Qatar as the world’s leading LNG exporter by 2020 (it is now fourth).
    Santos, an Australian company of which Mr Knox is chief executive, leads one of three consortia at the front line. Each is planning to pipe CSG from the Surat and Bowen basins, around Roma, to the coastal city of Gladstone about 400km away; there they will liquefy it for export (see article). About 3,200 CSG wells have been drilled in Queensland. A report by the Senate, the federal upper house, suggests 12 times more than that could be drilled.
    In Roma industries supplying the fracking fields have sprung up around sprawling cattle yards. The town’s unemployment rate, at 2%, is less than half Australia’s as a whole—and falling. Robert Loughnan, Roma’s mayor, complains that soaring rents are making housing “untenable”. But few quibble about the economic benefits of A$180 billion ($175 billion) of private investment committed to LNG projects inAustralia over the next five years; about 40% of that is linked to CSG.
    Previous mining booms took place in outback regions far away from most Australians. The CSG boom is different. It is to be found under farmland, and beneath towns and cities in eastern Australia, home to most of the country’s population. Water has brought people into the streets against CSG. As the driest continent after Antarctica, Australia is understandably preoccupied by fears of scarcity and pollution. Many rural communities depend for water on the GreatArtesian Basin, which is Australia’s biggest groundwater reserve and lies deep under the region that corporations are anxious to exploit.
    Fracking involves pumping water, sand and chemicals to fracture the coal seams and bring their mixture of gas and saline water to the surface. Not all coal seams need fracking to make gas flow. Critics charge, though, that fracking can contaminate adjacent groundwater that farmers and townsfolk need. More worrying, high-quality water can be lost from aquifers as it seeps into fracked coal seams.
    A report on May 17th by the Queensland Water Commission, a public body, found water levels in 528 aquifer bores would decline because of CSG water extraction. Gas drillers are obliged to purify the water they extract. On one of its CSG fields north of Roma, Santos irrigates crops with extracted coal-seam water treated by reverse osmosis. Mr Knox calls this the “purest drinking water on Earth”.
    Sceptical farmers also resent the fact that they will barely share in the boom’s riches. Landholders in Australia own only the topsoil; the state owns everything beneath. Companies with exploration licences are obliged to negotiate compensation deals with landowners, but not to seek their permission to drill. The value of such deals is arbitrary: perhaps A$5,000 a well from some big companies. Farmers complain the mere presence of CSG explorers on their land cuts its market value.
    Lock The Gate, a Queensland protest movement, has spread to neighbouring New South WalesAustralia’s most populous state, where CSG production is less advanced. Many farmers have heeded the call to close their farm gates against CSG companies. An anti-CSG rally outside the state parliament in Sydney on May 1st drew 4,000 people.
    Amid calls for tighter regulation, the New South Wales state government imposed a moratorium on fracking until April; its status remains in limbo. The federal government has introduced legislation for a scientific committee to report on the effects of CSG mining on water. But such interventions are unlikely to curb CSG drilling, with its glittering promise of jobs and royalties for governments. Already, some companies are looking beyond coal seams to the gas revolution’s next stage. Geoscience Australia, a government agency, estimates Australia’s untapped shale gas (which needs more fracking than coal seams) could double the country’s gas resources.
    Fonte: The Economist

    Primeiro Centro Tecnológico de óleo e gás da Clariant na América Latina será no Brasil

    A vocação tecnológica do Rio não se realiza apenas no Parque da Ilha do Fundão, onde grandes multinacionais se somam ao Coppe/UFRJ e à Petrobras. Na Barra da Tijuca, a suíça Clariant vai inaugurar seu primeiro centro de pesquisas da América Latina, 600 m² interligados aos outros quatro centros mundiais da empresa, voltado à área de petróleo e gás.


    A suíça Clariant Oil Services, multinacional de especialidades químicas e serviços customizados para a indústria mundial de petróleo e gás, anunciou que vai inaugurar o primeiro Centro Tecnológico da empresa na América Latina para atender o setor. O centro ficará instalado na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, nas próximas semanas.
    "Todos os equipamentos já estão no centro, estamos nos ajustes finais, na fase de testes - principalmente no que se refere a sustentabilidade e segurança, mas em algumas semanas, no máximo daqui há um mês estará operando", afirma Carlos Tooge, vice-presidente da Clariant Oil & Mining Services para a América Latina.
    A unidade brasileira, que terá cerca de 600 m², estará interligada aos quatro Centros Globais de Tecnologia da Clariant Oil Services, instalados nos Estados Unidos (Houston, Texas), Reino Unido (Aberdeen,Escócia), Alemanha (Frankfurt) e Malásia, além do laboratório de testes da empresa na Noruega. Também dará suporte aos TECs (TechnicalExcellence Centers) da Clariant Oil Services na Argentina, Colômbia e Venezuela, assim como aos laboratórios de aplicação instalados em vários países da América Latina.
    Segundo o executivo, o centro tecnológico da Clariant atenderá todas as atividades do setor de óleo e gás, principalmente nas operações em águas profundas e no pré-sal, desde a etapa exploratória (perfuração e completação de poços) até produção, inclusive na recuperação avançada de óleo (enhanced/improved oil recovery).
    O centro terá como foco principal o desenvolvimento de produtos multifuncionais, de forma a otimizar a logística de suprimento às áreas mais distantes de exploração e produção. Além de abrigar laboratórios de P&D, o empreendimento contará com um centro de treinamento para todos os colaboradores latino-americanos, incrementando e fomentando o crescimento sustentável através do desenvolvimento humano e tecnológico.
    "Os dois grandes desafios deste centro são o pré-sal e a recuperação de campos maduros", indica Tooge. De acordo com ele, as obras do centro foram iniciadas em julho do ano passado.
    Fonte: Maria Fernanda Romero, TN Petróleo

    CTDUT inaugura laboratório de proteção catódica e revestimento

    O CTDUT – Centro Tecnológico de Dutos, no Rio de Janeiro, construído pela Petrobras apoia aos seus projetos de P&D, permitindo testes em escala real, amplia-se em área, equipamentos, técnicos e clientes, e agora podem ser outras empresas ou entidades de estudo. Em final de maio/12, inaugurou-se a Unidade Piloto de Proteção Catódice e Revestimento, e outras virão.


    O Centro de Tecnologia em Dutos (CTDUT) inaugurou em 29/05/12 a sua Unidade Piloto de Proteção Catódica e Revestimentos, que vai se juntar aos seus demais laboratórios em escala real.
    O novo laboratório foi concebido pela Petrobras, dentro do Programa Tecnológico de Transporte (Protran) e da porcentagem obrigatória de revestimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) das empresas exploradoras de petróleo e gás no Brasil. Com o objetivo de atender as necessidades de testes e pesquisas da Transpetro e do Centro de Pesquisas da estatal (Cenpes), o local terá a possibilidade de realizar simulações de situações de campo, permitindo o desenvolvimento de novas práticas e tecnologias para o setor.
    “O principal objetivo do laboratório é apoiar os projetos de P&D de empresas, universidades e centros de tecnologia de todo o país”, afirmou Raimar van der Bylaardt, presidente do Conselho Executivo do CTDUT. Ele afirmou que o centro de tecnologia firmou parceria com a Associação Brasileira de Corrosão (Abraco) na parte de treinamento e certificação de profissionais.
    O laboratório de proteção catódica do CTDUT estará disponível não só para a Petrobras, mas também para todas as empresas transportadoras, distribuidoras, fornecedoras de serviços e equipamentos na área de proteção catódica, além de companhias que possuam dutos enterrados e no mar, e também universidades.
    “A integridade dos dutos é nossa prioridade, e a proteção catódica é o que nos faz operar com a máxima segurança” , afirmou Marcelo Rennó, diretor de Gás Natural da Transpetro.
    Construída e instalada em uma área de aproximadamente 1.400m2, a unidade conta com um tanque de testes com dois metros de diâmetro, dois conjuntos de isolamento elétrico de tubulações dos tipos convencional e monobloco, 24 caixas para avaliação do efeito de proteção catódica sobre revestimentos anticorrosivos, um trilho de trem para simular interferência de ferrovias, entre outros equipamentos.
    “A inauguração desse laboratório é muito importante para o setor de engenharia da Petrobras, pois vai permitir uma qualificação e aprimoramento cada vez melhor na construção e montagem de dutos de petróleo e gás”, afirmou Paulo Montes, da Petrobras.
    De acordo com Raimar, o Centro de Tecnologia em Dutos tem projetos de construção de um laboratório de metrologia de líquidos e um laboratório de testes de válvulas. Há também a intenção da instalação de um parque de testes para dutos offshore, com foco em pigs multisize. Atualmente está em construção no CTDUT um óleoduto de testes de 12 polegadas, que deve entrar em operação no início de 2013.
    Desde 2009, houve 121 inaugurações de centros de pesquisa e desenvolvimento em todo o Brasil, por isso, a importância da cláusula de P&D da ANP para o setor de óleo e gás, lembrou Elias Ramos, superintendente da ANP.
    Fonte: Rodrigo Miguez, TN Petróleo, 29/05/12


    Resíduos de esgotos também podem produzir energia

    O Brasil produz diariamente 1 milhão de toneladas de lixo, quase todo depositado em aterros sanitários, cada vez maiores em volume e mais distanciados dos centros urbanos. Neste sentido, a alemã Huber Technology oferece seu sistema de desidratação do lixo, que pode aumentar o conteúdo sólido de 20 para 90%, preparando o material para a combustão e produção de energia.


    O grande desafio de qualquer cidade não é apenas tratar todo o esgoto gerado, mas também tirar do meio ambiente a grande quantidade de resíduos proveniente dessa fonte - geralmente destinados a aterros sanitários. O Brasil, por exemplo, gera mais de 1 milhão de toneladas por dia, mas o volume tratado ainda é muito reduzido, segundo a empresa alemã Huber Technology.
    Para que esse tipo de lixo deixe de ser destinado à natureza, o diretor executivo da empresa, Marco Aurélio Pereira da Silva, conta que a multinacional está oferecendo ao mercado uma nova tecnologia capaz de evaporar a água - no chamado processo de desidratação - até que os resíduos cheguem a 90% de sólido seco.
    Hoje a capacidade das companhias as leva a atingir apenas 20% de sólidos. "Esses resíduos em alta concentração têm características de carvão que podem ser usados como fonte de combustão para geração de calor e energia", explica. Mas para atingir esse grau é preciso alguns estágios, diz Silva. No primeiro, a concentração é de apenas 20% de sólidos, que tem ainda um aspecto pastoso. Em seguida, no processo de secagem o lodo passa de 20% para 90%, chegando assim à fase de combustão.
    A ideia, de acordo com Silva, é que os benefícios, além atenderem à natureza, sejam revertidos para a própria empresa. Os resíduos nesse estágio podem ser usados como forma de energia, que serve para dar continuidade ao processo de secagem do lodo, barateando assim seus custos operacionais.
    "A geração diária de 1.1 milhão de toneladas desse resíduo representa um potencial de 1,6 megawatts de energia. Essa capacidade diária pode gerar energiasuficiente para alimentar uma cidade 280 mil habitantes durante um ano inteiro", diz.
    Novidade

    Mas os benefícios não acabam por aí. Cerca de 2,5% do resíduo se transforma em cinzas, ricas em fósforo e nutrientes, segundo Marco Aurélio Pereira da Silva. "Isso significa que pode ser usada como fertilizante na agricultura, resultando em benefícios ambientais para vários setores", completa.
    Enquanto no Brasil essa tecnologia é novidade, na Europa já existem algumas cidades que têm esse sistema instalado. Aurélio conta que a partir dessa decisão, as estações deixaram de consumir energia elétrica das concessionárias para autoproduzir por meio dos resíduos tratados. "Como o custo da energia elétrica é o segundo insumo mais caro no Brasil, há uma grande vantagem em fazer uso do lodo para esse fim", destaca.
    Para mostrar a eficiência tecnológica oferecida pela empresa, Silva conta que o processo de secagem é realizado com filtros que inibem a propagação de gases tóxicos. "Esse tratamento é feito de acordo com a legislação alemã de emissão de gases eliminados pela chaminé. Outro cuidado que tomamos é quanto à formação de poeira no processo de secagem. Por ser altamente explosiva tem de ser evitada", diz.
    A redução dos custos com a manutenção de aterros é também outro benefício apontado por Silva. "Com o tempo, os aterros vão ficando cheios e as empresas precisam buscar outros que muitas vezes estão longe das cidades, o que acarreta em custos de transportes. Além disso, os aterros são particulares e isso faz com que exista um custo operacional", destaca, observando ainda que uma cidade de 1,5 milhão de habitantes arca com um custo operacional da ordem de R$ 120 a R$ 140 por tonelada de lodo transportado.
    "O processo de tratamento oferecido pela Huber pode ser um pouco mais custoso no início, em torno de R$ 10 milhões a R$ 15 milhões, mas ao longo de cinco anos será possível ter retorno dos investimentos, tendo uma redução de 20% do custo operacional", argumenta.
    Marco Aurélio Silva conta, por exemplo, que a tecnologia oferecida pela empresa pode colaborar com a meta do governo do estado de São Paulo de universalizar até2020 a rede de esgotos. "Mais esgoto significa mais processos de tratamento", afirma.
    Segundo o secretário de Recursos Hídricos do estado de SãoPaulo, Edson Giriboni, estão sendo feitos investimentos anuais da ordem de R$ 2 bilhões nessa área.
    Fonte: Cristina Ribeiro de Carvalho, Brasil Econômico/Clipping CanalEnergia

    Petrobras declara que não fará parte do ICO2

    O ICO2 , Índice de Carbono Eficiente, criado pela BM&F Bovespa e BNDES, tem o objetivo de classificar as 50 melhores ações negociadas na Bolsa, em função da relação entre a emissão de gases de efeito estufa (GEE’s), medidos em toneladas anuais equivalentes de CO2 , e o faturamento da empresa. Por não concordar com a metodologia adotada, ser a única do setor óleo&gás e já divulgar suas emissões, a Petrobras não participará.


    A Petrobras comunicou que não participará do cálculo de ICO2 (Índice de Carbono Eficiente). A Estatal justificou sua ausência dizendo que a metodologia utilizada não faz uma diferenciação setorial
    Calcular o volume de emissão de gases do efeito estufa é uma obrigação de toda e qualquer empresa, porém quatro empresas - Petrobras, CSN, Gerdau e Usiminas - foram apresentadas pelo ICO2 (Índice de Carbono Eficiente), como "ausentes" no ECOO11 - fundo com cotas negociadas na Bolsa (ETF - Exchange-Traded Fund na sigla em inglês).
    O ICO2 foi criado pela BM&F Bovespa e o BNDES para classificar as maiores empresas num ranking, com as "50 melhores ações" negociadas na Bolsa, ponderando as emissões de GEE’s (Gases de Efeito Estufa) e o faturamento de cada negócio. A medição acontece, a partir de cáculos realizados na carteira de ações das empresas, que tem como base os papéis que fazem parte do IBrX-50 (Índice Brasil) – calculado pela BM&F Bovespa. O principal objetivo do ICO2 é estimular o setor empresarial a divulgar suas emissões de gases e prepará-lo para uma economia competitiva e de baixo carbono.
    Para integrar o grupo de empresas que compõem o ICO2, é necessário aceitar a divulgação da quantidade anual de emissões de gases que causam o efeito estufa, em termos de toneladas de gás carbônico equivalente. O peso de cada ação no ICO2 é dado pela relação entre a emissão de gases e a receita bruta da companhia.
    De acordo com o critério de avaliação, as empresas que fazem parte do ICO2 são: os bancos, Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Santander, os quais têm peso de 30% no índice. A Vale, possui peso de 13% e a Ambev, com 11%, consideradas as duas companhias com maiores participações individualmente. Já no setor da telefonia, encontram-se Oi, Tim e Vivo. No setor elétrico, destacam-se Cemig e Eletropaulo, as quais representam 6% e 4%, respectivamente. As demais empresas possuem participação de 36%.
    Em nota, a Petrobras justifica o motivo pelo qual não faz parte do ICO2:
    "A Petrobras informa que publica voluntariamente todos os anos, desde 2002, suas emissões de gases de efeito estufa. O inventário de emissões da Petrobras está disponível no Relatório de Sustentabilidade e no site da Companhia. A Petrobras participou de diversas reuniões junto aos órgãos responsáveis pela criação da metodologia e do acompanhamento do Índice de Carbono Eficiente (ICO2), assim como do período de audiência pública sobre a metodologia, enviando questionamentos e ponderações sobre diversos aspectos referentes àquela.
    Em junho de 2010, a Petrobras informou que optou por não participar da primeira edição do ICO2, porque acredita que a metodologia usada não apresenta uma diferenciação setorial, o que considera fundamental para uma análise correta de eficiência em emissões de carbono, levando em conta as singularidades de cada setor. O fato de ser a única representante da indústria de petróleo e gás natural levaria a companhia a ser comparada com empresas de setores econômicos distintos, o que distorceria a análise comparativa". (Com informações da Agência Petrobras)
    Fonte: Margarida Putti, Nicomex Notícia, junho/12

    Produção de gás natural no país em março/12

    Segundo dados da ANP, colocados em tabela pelo GasNet, a produção de gás natural no país em março/12 foi de 66,2 milhões de m³/dia, 5% abaixo do mês anterior, e inferior à média de 12 meses (67,3). As reduções foram na produção offshore do E.Santo e Rio de Janeiro, decorrentes de paradas técnicas e ajustes na produção, ambas temporárias, e dos problemas da Chevron.




    TERRA(em mil m³/dia) 
    EstadosOUTNOVDEZJANFEVMARMédia 12 mesesmar/12 fev/12mar/12 mar/11
    Amazonas11.891,711.068,112.021,511.583,211.487,511.682,411.694,21,70%8,71%
    Ceará1,41,11,11,11,21,11,2-8,33%-21,43%
    Rio Grande do Norte762,8715,2721,5628,3729,9692,1718,5-5,18%-15,73%
    Alagoas1.321,51.250,11.490,41.274,81.309,71.138,31.285,8-13,09%-2,99%
    Sergipe294,7280,9292,6285,2273,8265,4279,2-3,07%-12,32%
    Bahia2.811,82.740,52.764,62.539,32.664,22.596,92.816,6-2,53%-15,27%
    Espírito Santo229,9223,7252,7190,0185,7238,0226,028,16%-21,17%
    Sub Total em Terra17.313,816.279,617.544,416.501,916.652,016.614,217.021,5-0,23%1,23%
    MAR
    EstadosOUTNOVDEZJANFEVMARMédia 12 mesesmar/12 fev/12mar/12 mar/11
    Ceará87,888,292,994,5103,589,291,3-13,82%7,73%
    Rio Grande do Norte994,8612,7558,8927,4861,2843,8962,1-2,02%-18,24%
    Alagoas268,7264,0278,8261,9261,956,0255,6-78,62%-79,11%
    Sergipe2.214,72.537,42.722,22.724,42.544,22.772,92.685,18,99%3,20%
    Bahia3.971,84.958,05.361,15.205,35.417,55.227,94.446,9-3,50%98,34%
    Espírito Santo12.067,310.201,812.592,810.394,111.030,99.943,411.655,7-9,86%-13,63%
    Rio de Janeiro26.205,826.740,628.418,029.252,629.058,027.517,926.762,0-5,30%8,38%
    São Paulo5.341,46.185,76.169,45.731,13.570,93.123,94.156,1-12,52%120,61%
    Paraná1,00,00,00,00,00,00,20,00%0,00%
    Sub Total do Mar51.153,251.588,556.194,054.591,352.848,149.575,051.015,0-6,19%10,11%
    Total Geral68.466,967.868,173.738,471.093,269.500,166.189,268.036,5-4,76%7,74%

    Fonte: Revista Brasil Energia / GasNet