Diretor de Gás e Energia da estatal afirma ainda que, atualmente,
térmicas não conseguem competir com eólicas e projetos
hidráulicos.
A
comprovação de reservas de gás por 20 anos - tempo do contrato das térmicas que
vencem os leilões de energia nova - dificulta o fechamento do contrato de
suprimento do combustível com os empreendedores que pretendem disputar os
próximos leilões A-3 e A-5, previstos para outubro desse ano. Segundo José
Alcides Santoro, diretor de Gás e Energia da estatal, a empresa tem que
comprovar reservas de gás para todos os empreendedores que solicitarem o insumo,
o que inviabiliza o processo.
"Nós temos o gás. O que ocorre é que de acordo com as regras do leilão de
energia, nós temos que comprovar reservas por 20 anos para todos os contratos de
fornecimento de gás. Se eu tiver 50 empreendedores, por exemplo, solicitando
gás, eu tenho que ter reserva para todas as propostas, mesmo que venha a ser
contratado no leilão apenas um empreendimento",
analisou.
Para o executivo, essa é uma questão que precisa ser solucionada. "Essa é
a principal dificuldade, comprovar reservas para o fornecimento de gás. Tem
também a questão da competitividade do gás com relação a outras fontes, que tem
valores totalmente diferentes da geração termelétrica", declarou. Segundo ele,
hoje é quase impossível que uma térmica a gás consiga competir com projetos
eólicos e hidráulicos.
Fonte: Carolina Medeiros ,
CanalEnergia
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