Do valor total, R$ 40,5 bilhões irão para o setor industrial, sendo que R$ 6,1 bilhões (15,1%) irão para o setor petroquímico, R$ 10,1 bilhões (24,8%) para siderurgia e R$ 15,4 bilhões (38%) para construção naval.
O presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, antecipou durante o II Balanço da Indústria Naval e Offshore, realizado em 23/04/12, que do valor total previsto para a construção naval, R$ 6 bilhões irão para os novos estaleiros.
"O estado terá até 2014 o maior número de instalações portuárias do Brasil. Esse será um grande e importante diferencial do Rio de Janeiro", comentou Cristiano Prado, gerente de Competitividade Industrial e investimentos da Firjan.
O setor de infraestrutura terá investimentos de R$ 51 bilhões, sendo R$ 14,8 bilhões para energia (28,9%).
"O estudo apresenta um volume recorde de investimentos que vão muito além do setor de petróleo e gás e dos megaeventos esportivos", afirma Gouvêa Vieira.
A apresentação do documento aconteceu em 05/06/12, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Nele constam 234 empreendimentos previstos para o período 2012-2014, sendo 61,5% deles já em andamento, ou seja, com obras já iniciadas e licenças ambientais adquiridas.
Ainda segundo o documento, o volume dos investimentos estrangeiros na indústria de transformação mais do que triplicou: de R$ 5,8 bilhões para R$ 17,8 bilhões. Além disso o número de empreendimentos dobrou de 14 para 28.
O Decisão Rio é um estudo, realizado desde 1995, sobre as intenções de investimentos no estado do Rio de Janeiro, junto aos investidores, para um período prospectivo de três anos.
O seu objetivo é mostrar as tendências de investimentos e apresentar oportunidades de negócios aos tomadores de decisão do setor público e da iniciativa privada, além de divulgar nacionalmente e internacionalmente as oportunidades existentes no Rio de Janeiro, atuando como instrumento de atração de novos investidores ao estado.
Rio investe R$ 500 milhões para se tornar referência na área energética
O governo do estado do Rio de Janeiro anunciou em 11/06/12 o programa “Rio Capital da Energia”, que tem como objetivo tornar o estado referência em eficiência energética, inovação tecnológica e economia verde. Inicialmente, o programa reúne 35 projetos com investimento de R$ 500 milhões até 2015. Alguns projetos começam a ser implementados durante a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que começou em 11/06/12 e vai até o dia 22.
De acordo com Júlio Bueno, secretário do Estado de Desenvolvimento Econômico e coordenador do programa, a carteira de projetos é dinâmica, e podem ser anunciadas novas iniciativas. Segundo ele, os primeiros projetos também vão ajudar a atrair novos investimentos. “A vantagem do programa é dar visibilidade aos projetos e permitir uma alavancagem, um crescimento, além de canalizar recursos”, completou.
O lançamento foi realizado no Palácio Guanabara após reunião a portas fechadas de autoridades do Estado com investidores. Participaram o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, o empresário Eike Batista, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, entre outros.
Tolmasquim ressaltou a importância do programa para o Rio de Janeiro, que já é conhecido como a capital da energia por ser responsável por 80% da produção nacional de petróleo, e deve passar a ser também a capital da energia renovável. “O Rio acaba sendo uma síntese de Houston, capital do petróleo, e Copenhagen, capital do meio ambiente, pois reúne petróleo e energia limpa”, comparou.
A eficiência energética será explorada por meio de projetos que envolvem sistemas de iluminação, climatização de prédios públicos estaduais, como escolas, hospitais e delegacias. O programa englobará também a implantação de sistemas que utilizem energias alternativas. O Maracanã, o Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Biblioteca Pública do Estado receberão usinas fotovoltaicas, que utilizam painéis solares para gerar energia. Outro projeto que se destaca é a tecnologia diesel-GNV, que pode ser utilizada em ônibus e permite a redução de 20% nas emissões de gás carbônico e de 80% de material particulado.
Fonte: Brasil Econômico/Clipping CanalEnergia, junho/12
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