Encontro entre os presidentes da CNI, da CEOE e da CSC aconteceu dia 04 de junho, na sede da CNI.
Empresários brasileiros e espanhóis realizarão parcerias para atuar em terceiros mercados, especialmente Ásia e Oriente Médio. Essa foi uma das definições do encontro do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, com os presidentes da Confederação Espanhola de Organizações Empresariais (CEOE), Juan Rosell, e do Conselho Superior de Câmaras de Comércio, Indústria e Navegação da Espanha (CSC), Manuel Teruel, na segunda-feira, 04.06, na sede da CNI, em Brasília. CNI, CSC e CEOE assinaram, no encontro, acordos que criam o Comitê Empresarial Brasil-Espanha e diretrizes para maior cooperação industrial e ampliação do intercâmbio comercial bilateral. Andrade ressaltou a oportunidade de Brasil e Espanha realizarem missões conjuntas para ampliar as exportações de produtos industrializados para outros países. “Enquanto o Brasil poderá apoiar a Espanha nos mercados asiáticos, por exemplo, os espanhóis poderão nos ajudar na conquista do Oriente Médio”, declarou o presidente da CNI. Além das parcerias para atingir outros mercados, dirigentes empresariais dos dois países pretendem identificar oportunidades de negócios bilaterais em segmentos como infraestrutura, energia, educação e inovação. Segundo Rosell, o governo espanhol vem realizando uma série de reformas para tentar tirar o país da crise econômica. Destacou que o país precisa se preparar para ser mais competitivo nos próximos anos. “E o aumento da competitividade da indústria espanhola passa necessariamente pelo comércio exterior”, afirmou. Andrade assinalou que a Espanha, o segundo maior investidor no Brasil, tem boas condições de superar a crise econômica por ter tecnologia e uma população com elevada escolaridade. Reforçou a necessidade de os espanhóis continuarem investindo no Brasil, sobretudo em obras de infraestrutura. “Os investimentos no Brasil representam 19% do Produto Interno Bruto (PIB). O objetivo do governo é fazer com que os investimentos representem de 22% a 24% do PIB”, ressaltou o presidente da CNI.
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