Há alguns anos, o professor Stephen Kanitz escreveu o seguinte comentário em um artigo: "embora, coletivamente o mundo esteja ficando mais inteligente, individualmente estamos ficando cada vez mais burros"
As pessoas de um modo geral – seja um empreendedor, um executivo ou um estudante – estão cada vez mais expostas a um alto nível de estresse provocado pelo excesso de informação por meio dos meios de comunicação tradicionais, digitais ou até mesmo com quem lidamos no dia a dia. Vivemos um verdadeiro bombardeio de informações, e nem todos estão sabendo lidar com isso da melhor maneira.
O conhecimento humano está aumentando muito rapidamente. Há alguns anos, o professor Stephen Kanitz escreveu o seguinte comentário em um artigo: "(...) embora, coletivamente o mundo esteja ficando mais inteligente, individualmente estamos ficando cada vez mais burros".
Quem lê bastante talvez consiga ler cerca de dois mil livros durante a vida, o que já significa muita informação. Mas isso é uma gota no oceano se comparado aos mais de 50 milhões de livros catalogados, ou às bilhões de páginas na internet. Como, então, decidir o que selecionar nessa quantidade absurda de informações?
O ideal seria especializar-se em algo útil e saber muito sobre esse assunto. Acabou a era do generalista. Aquele que sabe um pouco de tudo e não sabe muito sobre nada.
Para aperfeiçoar seus talentos, você terá que, deliberadamente, ignorar milhões de informações para se concentrar onde você é melhor, a ponto de se tornar referência em seu campo de atuação. Além disso, procure ler ou estudar informações produzidas por pessoas que tenham autoridade – teórica e prática comprovada sobre o tema que abordam. Cuidado para não encher seu cofre de chumbo achando que é ouro.
Não fique mudando de emprego, entrando e saindo de cursos universitários, fazendo qualquer treinamento ou seguindo as orientações do primeiro guru que apareça pela frente.
Tenha foco! Especialize-se nas áreas onde você é naturalmente talentoso e aprofunde-se em assuntos onde possa fazer a diferença.
Por Eduardo Ferraz
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