Udop
A futura presidenta da Petrobras, Maria das Graças Foster, que deve ser anunciada no início de fevereiro para o novo cargo, tem uma relação de longa data com o setor da bioenergia, desde o tempo em que atuava como secretária de Petróleo, Gás e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energia, no início do mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003. Maria das Graças era considerada à época, braço direito da então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff.
"Ela tem um conhecimento muito aprofundado de nosso setor, tendo inclusive proferido inúmeras palestras sobre o tema biocombustíveis. Nossa lembrança dela remonta sua participação na primeira edição da Feicana FeiBio - Feira de Negócios do Setor de Energia, em 2003 em Araçatuba e também em 2005, quando representou a então Ministra Dilma", destaca o presidente executivo da UDOP, Antonio Cesar Salibe, que diz acreditar que Maria das Graças deva fazer uma boa gestão à frente da maior estatal brasileira.
Maria das Graças tem perfil técnico e teve sua indicação anunciada ontem (23) pelo Ministro Guido Mantega, que também preside o conselho de administração da Petrobras. Ela será a primeira mulher do mundo, segundo a mídia nacional e internacional, a presidir uma petrolífera. O atual presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, deixa a presidência e concorre ao governo da Bahia.
Em 2003, durante sua participação na abertura da Feicana FeiBio, Maria das Graças defendia que a oferta regular de etanol por parte dos usineiros (na ocasião havia uma incerteza sobre o futuro do etanol) seria fundamental para a credibilidade do setor.
Maria das Graças defendia, naquela ocasião, que seria muito mais fácil a inserção do etanol na matriz energética brasileira do que o gás natural veicular (GNV), que vivia seu auge principalmente pela grande descoberta de poços na Bacia de Santos.
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