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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

FIESC contesta aumento do preço do gás natural




Em Curitiba Côrte debateu abastecimento com as federações do PR e RS (Foto: Divulgação FIEP)
A Federação das Indústrias (FIESC) encaminhou ao governador Raimundo Colombo carta solicitando que governo do estado, que é o acionista majoritário da SCGás, vete o aumento de 9,7% nas tarifas de gás natural para o setor industrial catarinense, protocolado na Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Catarina (Agesc) na sexta-feira (20).

A entidade destaca que o gás natural é um insumo importante na composição dos custos da indústria e que o aumento pretendido é prejudicial à competitividade do setor, já duramente afetada pela crise internacional. No documento, a FIESC lembra que as tarifas foram reajustadas em 7,8% há menos de quatro meses (1º de outubro). Dos 1,9 milhão de metros cúbicos de gás natural vendidos diariamente em Santa Catarina, 78% são consumidos pelo setor industrial.

Abastecimento - A elevação do preço do gás em Santa Catarina foi informada pelo presidente da FIESC, Glauco José Côrte, nesta segunda-feira (23), às federações de indústrias do Paraná (FIEP) e do Rio Grande do Sul (FIERGS), durante reunião em Curitiba. O objetivo do encontro foi discutir a segurança no abastecimento de gás no Sul. "Estamos preocupados, pois não há plano de investimento na estrutura de distribuição ou alternativa para elevar o fornecimento. O terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) que elevaria a segurança no abastecimento dos Estados do Sul foi para a Bahia. As federações industriais, por meio do Fórum Sul, vão realizar mobilização para que a questão receba maior atenção", disse Côrte. Na reunião, as federações assinaram um manifesto conjunto requisitando ao governo federal mais investimentos na logística de distribuição de gás na região Sul.
Além dos presidentes das três federações, participaram do encontro empresários, especialistas em energia e o presidente da Companhia Paranaense de Gás (Compagas). No encontro foram definidas ações urgentes para garantir a ampliação do abastecimento no Sul do país, região que vem sendo preterida nas políticas de investimento federal na área de distribuição. "Essa situação não só inviabiliza o aumento no volume de abastecimento do combustível nos três estados como dificulta a atração e instalação na região de novas empresas que dependem do gás natural em seus processos", afirmou o presidente da FIEP, Edson Campagnolo.
Segundo dados do Fórum Industrial Sul, a região consome 4,8 milhões de m³ de gás natural por dia, sendo o setor industrial responsável por 72% deste consumo. E a tendência é crescer. Porém, extraoficialmente, a Petrobras já informou que não fará novos investimentos em gasodutos no país, inviabilizando qualquer aumento de demanda.
"O Paraná ainda tem capacidade para ampliar em 450 mil m³ o abastecimento de gás, porém este adicional não dará conta do aumento da demanda", alertou o presidente da Compagas, Luciano Pizzatto. Para Santa Catarina e Rio Grande do Sul, a situação é ainda pior, pois a rede de gasodutos funciona no formato de "telescópio", isto é, os gasodutos ficam mais finos à medida que avançam, reduzindo os volumes transportados. "Estamos praticamente travados pela falta de gás natural", resumiu o presidente da FIERGS, Heitor José Müller.
Outro entrave enfrentado pelos três estados diz respeito à falta de terminais marítimos para recebimento de Gás Natural Liquefeito (GNL), que poderiam suprir o aumento na demanda industrial. Recentemente o Governo Federal iniciou a construção de três novos portos GNL no país, mas nenhum deles na região Sul. Esta situação se agrava pelo fato de que as companhias de petróleo não terão mais dutos marítimos para o escoamento do gás, e sim plantas flutuantes para produção de GNL.
Ações - Além do manifesto, as três federações criaram um grupo de trabalho para estudar outras medidas a serem adotadas. As federações também irão envolver os governadores de seus estados e suas bancadas federais.
Algumas alternativas foram definidas durante o encontro em Curitiba, como a construção de um terminal de GNL em algum porto da região sul; a substituição do gás natural utilizado para geração de energia nas termelétricas por carvão; o aumento na pressão do gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol), que ampliaria em 3 milhões de m³ diários a oferta do insumo na região (50% a mais do que é ofertado hoje), e a exploração e operação de novas reservas no litoral da região.

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