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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A ousadia estratégica das ideias

A história da humanidade evidencia que não teríamos alcançado a possível evolução atual se pessoas empreendedoras não tivessem apostado no impossível. A ousadia de investir em novas ideias é a grande responsável por toda produção tecnológica, que tem como matéria-prima a reflexão. O pensamento leva-nos a ideias que, transformadas em ações, nos impulsionam à inovação. Há riscos? Com certeza. Entretanto, como bem afirmava Goethe, "ideias ousadas são como as peças de xadrez que se movem para frente, podem ser comidas, mas podem começar um jogo vitorioso”. E as vitórias estão aí para demonstrar a validade do pensamento do escritor alemão.

Porém, a despeito do reconhecimento do valor das ideias, hoje notamos que corremos o perigo de sermos “engolidos” pela precisão e facilidade de processos de controle, que, em vez de aliados, podem contaminar o ambiente empresarial, o que resultaria no acomodamento das fórmulas testadas e aprovadas, “protetoras de riscos”. Proteção ilusória que impediria a reflexão dirigida à transformação, ao novo, tornando-nos reféns da prática do “mais do mesmo”, ou seja, do novo reciclado, do mesmo conteúdo com nova roupagem, a repetição involuntária do que já existe.

Nesse caso, não se trata do risco produtivo inerente a qualquer tentativa de romper as barreiras do possível, mas de um perigo real de nossos dias, uma vez que a competição de mercado acontece no campo das ideias e estratégias transformadoras. Nelas estão o combustível e o diferencial do mundo dos negócios. Elas são as raízes de mudanças capazes de gerar caminhos seguros em um ambiente empresarial no qual as ideias clássicas, que traziam bons resultados, hoje não mais funcionam em ambientes de negócios imprevisíveis e não lineares.

Para acompanhar a dinâmica do mercado, é preciso priorizar o pensamento estratégico, inteligência que deve capitanear a totalidade das decisões e ações empresariais. Esta é a matéria-prima que diferencia o executivo que combate a acomodação de fazer o mesmo de forma diferente, imprimindo à empresa postura crítica, ao banir a possibilidade de ser seduzido pelos processos sofisticados de controle que aprisionam na operação e inibem o livre pensar. Liberto da dependência da operacionalidade de planilhas e outras ferramentas disponíveis à gestão, o executivo de pensamento estratégico contamina o ambiente, pois, como afirma Bernard Shaw, “as ideias são como as pulgas, saltam de uns para outros”.

Denis Mello

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