Embora acredite que a maior parte das pessoas deixa de fazer coisas importantes e de atingir o sucesso por limitações pessoais internas (suas atitudes), é verdade também que existe a influência de fatores externos. Em termos de resistências internas, é preciso muitas vezes livrar-se da história que você mesmo criou para sua vida e para as desculpas que foi racionalmente acumulando com o passar do tempo, da terceirização da culpa (seus pais, sua família, a escola, o bairro), das circunstâncias (azar), da falta de apoio (síndrome de vítima), das suas características físicas (sou muito alto/baixo, magro/gordo, rápido/lento, feio/bonito), etc. Ou seja, você precisa se reinventar para subir de patamar. E isso é muito duro. Justamente por causa disso existe tão pouca gente que consegue e, mesmo que ganhe mais dinheiro do que antes, no fundo continua vivendo uma vida “pobre”. Em termos de resistências externas, e agora falando especificamente sobre empresas, temos muitas vezes concorrentes que usam seu tamanho para nos desestabilizar e até mesmo concorrentes desleais ou antiéticos.
Concorrência, em minha opinião, é saudável. Sempre encarei concorrentes como desafios. Basicamente, um concorrente está dizendo que você não está sendo criativo o suficiente. Ou seja, que faltou inteligência (é minha opinião pessoal, você pode naturalmente pensar algo diferente). Mas sempre os encarei como um desafio intelectual: o que posso fazer para meus clientes verem claramente que sou a melhor opção?
A resposta a essa pergunta cria muito mais inovação do que ficar reclamando de qualquer coisa. E note que o foco dessa inovação/criatividade está no cliente, não no concorrente. E aqui está a charada para resolver a questão de como lidar com concorrentes agressivos ou antiéticos.
Estamos escrevendo um artigo para a revista VendaMais sobre como lidar com concorrentes agressivos. Ou melhor – extremamente agressivos. Você já se deparou com uma situação dessas? Como você reagiu? Estamos procurando por casos práticos, concretos, sobre como lidar de maneira inteligente e criativa com isso. Principalmente, casos de “Davi x Golias”, em que você ou sua empresa eram o “Davi” e venceram um concorrente maior.
Eu ainda não conheço todas as histórias, mas de uma coisa tenho certeza: TODOS os casos de sucesso começaram com a atitude (interna) correta, transformando-a em ação (externa) correta. De novo: o que bloqueia a maior parte das pessoas e empresas não são os fatores externos, mas, sim, internos.
Então participe: você já se deparou com uma situação assim, na qual teve de enfrentar um concorrente maior e muito agressivo? Como você reagiu? Estamos procurando casos que nos ensinem como lidar de maneira inteligente e criativa com isso. Principalmente, aqueles em que você ou sua empresa enfrentaram um concorrente maior.
Raúl Candeloro
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