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terça-feira, 27 de março de 2012

GE lança projeto de biogás no Brasil


Combustível obtido através de resíduos orgânicos gera energia e reduz gastos em indústrias
A GE Energy, braço do segmento de energia do conglomerado americano, coloca em operação no mercado brasileiro um projeto pioneiro na América Latina cujo equipamento desenvolvido pela companhia utiliza biogás como combustível. A iniciativa é voltada principalmente para unidades produtivas que geram resíduos orgânicos, que são transformados em energia elétrica e vapor através da tecnologia desenvolvida pela empresa americana.
Entre os benefícios, está a redução dos gastos com eletricidade e gás natural, além da diminuição da emissão de gás carbônico durante o processo produtivo. O primeiro projeto de cogeração de energia a entrar em operação no mercado latino-americano foi instalado na fábrica da Bio Springer Brasil, especializada na produção de matéria-prima alimentícia à base de levedura, que fica na cidade de Valinhos, no interior de São Paulo. A GE comercializa os equipamentos no mercado em conjunto com a empresa espanhola Lonjas, especializada em projetos de engenharia e construção para unidades produtivas e que é parceira da companhia no mercado europeu desde a década de 90.
O valor do contrato foi de US$ 500 mil (cerca de R$ 860 mil) “Temos uma expectativa muito grande com essa área pois o potencial com essa fonte de energia na América Latina é muito grande”, afirma Wendell Oliveira, diretor executivo da divisão de motores a gás da GE. A expectativa da GE é fechar mais três projetos de cogeração de energia a biogás até o meio desse ano. Além do mercado brasileiro, a companhia cita Chile e Colômbia como potenciais mercados para a iniciativa.
Por conta das diferentes demandas que podem surgir na área, a GE dispõe de um portfólio de cinco equipamentos, cujas capacidades de geração de energia variam de 300 quilowatts a 9,5 megawatts (potência suficiente para abastecer uma cidade de 80 mil habitantes). “A utilização de cada modelo depende da aplicação e tamanho do projeto”, diz o diretor da GE.
Fonte: Brasil Econômico

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