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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Eldorado Brasil planeja mais três fábricas de celulose até 2020


A empresa quer se beneficiar das complicações que podem envolver os projetos de concorrentes como Fibria e Suzano Papel e Celulose para ganhar espaço no mercado

AGENCIA ESTADO

São Paulo. A pretensão da Eldorado Brasil de ser uma das maiores fabricantes de celulose do mundo tem como pano de fundo o momento difícil pelo qual passam as principais fabricantes do insumo no País.
Com um projeto de erguer três fábricas de celulose (a primeira já entra em operação este ano) em menos de dez anos e alcançar capacidade instalada de até 5 milhões de toneladas anuais em 2020-2021, a Eldorado quer se beneficiar das complicações que podem envolver os projetos de concorrentes como Fibria e Suzano Papel e Celulose para ganhar espaço no mercado.
O Brasil fabrica cerca de 14 milhões de toneladas anuais de celulose e deverá alcançar produção de mais de 20 milhões de toneladas até o fim da década. A primeira unidade de celulose da Eldorado, em construção no município de Três Lagoas (MS) e início de operação previsto para novembro, já se beneficia do momento adverso das concorrentes. Pressionadas pela elevação do endividamento e pela retração da demanda mundial por celulose entre o fim de 2008 e o começo de 2009 e, depois, no segundo semestre de 2011, Fibria e Suzano enfrentam dificuldades para definir o cronograma de seus projetos.
A Suzano já postergou o início previsto das fábricas a serem construídas no Maranhão e no Piauí, e a Fibria ainda não definiu os primeiros passos de expansão desde sua criação, em setembro de 2009. Por conta disso, a fábrica da Eldorado chegou ao mercado em um momento de escassez de novas capacidades. A mais recente fábrica de celulose construída no Brasil entrou em operação em março de 2009, também em Três Lagoas.
O projeto idealizado pela Votorantim Celulose e Papel (VCP) é um dos principais ativos da Fibria, empresa resultante do processo de união entre VCP e Aracruz. O próximo projeto brasileiro a entrar em operação após a fábrica da Eldorado deve ser a unidade da Suzano no Maranhão, com produção prevista para o fim do próximo ano.
Antes disso, ainda no primeiro semestre de 2013, deve entrar em operação a unidade de celulose da sueco-finlandesa Stora Enso e da chilena Arauco, construída no Uruguai. Entre 2014 e 2020 também estão previstos outros projetos que, entretanto, podem ter o cronograma postergado, conforme análises de técnicos da Eldorado.
Nesse cenário, a Eldorado surge como uma empresa capaz de crescer, destaca o novo presidente José Carlos Grubisich. "A Eldorado, por sua estrutura de capital sólida, por nascer com um balanço limpo e adequado e por não ter o peso de uma dívida alta, poderá utilizar sua capacidade de geração de caixa para financiar os programas de crescimento", disse o executivo, sem citar, contudo, a Fibria e a Suzano.
Grubisich, que estava na ETH, assumiu a empresa há poucos dias com a missão inicial de definir contratos de venda relacionados à primeira fábrica da empresa. O projeto, avaliado em R$ 6,2 bilhões, prevê a construção de uma linha de produção com capacidade anual de 1,5 milhão de toneladas de celulose de eucalipto.
Aproximadamente 60% do montante já foi investido no projeto, que prevê também a construção de um porto na encosta do rio Paraná ao lado da fábrica e de um terminal em Santos, além da compra de locomotivas e vagões para transportar a celulose até a cidade do litoral paulista e da formação da base florestal.
O terminal será próprio para a exportação de celulose, mas o executivo não revelou detalhes de como será estruturado o projeto. "Nossa visão é de criar um novo líder no mercado global de celulose de eucalipto", enfatizou Grubisich. A maior fabricante de celulose de eucalipto do mundo é a Fibria, com capacidade instalada de 5,2 milhões de toneladas de celulose.
A estrutura societária da Eldorado Brasil, empresa que no fim do ano passado incorporou a Florestal Brasil, com atuação no segmento de terras e plantações, é composta por J&F Holding, MJ Empreendimentos e pelo Fundo de Investimento em Participações (FIP) Florestal. A J&F Holding, da família Batista, controladora do JBS, detém participação direta ou via FIP de 58,4%. O FIP Florestal, que tem entre seus cotistas a Petros e a Funcef, possui 33,1% de participação e a MJ Empreendimentos, do empresário Mario Celso Lopes, detém outros 16,7%.

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