Falta política pública para incentivar o
aumento da oferta de energia e ampliar o uso de fontes renováveis no Brasil.
Essa foi uma das bandeiras levantadas por Adriano Pires, diretor do
Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) no debate havido em 20/06/12, no
espaço Humanidade 2012, no Forte de Copacabana, onde aconteceram discussões
paralelas à Rio +20.
Segundo Adriano Pires, o Brasil não aproveita sua regionalidade e sua vantagem comparativa aos demais países emergentes principalmente no que se refere a energia elétrica. Pires salientou que na energia elétrica o país resolveu atender às pressões ambientalistas, em particular, as ONGs estrangeiras, e abrir mão do nosso potencial hídrico e passar a construir somente usinas a fio d’ água.
Segundo Adriano Pires, o Brasil não aproveita sua regionalidade e sua vantagem comparativa aos demais países emergentes principalmente no que se refere a energia elétrica. Pires salientou que na energia elétrica o país resolveu atender às pressões ambientalistas, em particular, as ONGs estrangeiras, e abrir mão do nosso potencial hídrico e passar a construir somente usinas a fio d’ água.
O executivo criticou a
controvérsia do Brasil possuir uma das energias mais caras do mundo. "É curioso
que um país como o Brasil, rico em fontes de energia primária, tenha uma das
energias mais caras do mundo. A razão
principal para a energia ser cara no Brasil é que o governo não acredita na
famosa lei da oferta e da demanda e na concorrência. As políticas públicas no
Brasil para o setor de energia tem se caracterizado por não incentivar o aumento
da oferta, incentivar práticas monopolistas e encarar o setor como um grande coletor de
impostos", explicou.
De acordo com ele além da falta de políticas públicas comprometer as gerações futuras, cria-se uma metodologia de leilões de energia elétrica que não leva em conta as características de cada fonte, nem tão pouco a sua localização. "Temos que estimular a diversidade de fontes, porque quanto mais diversidade tivermos menos estaremos sujitos a crises de oferta", complementa o diretor do CBIE.
Pires pontuou ainda que a nossa matriz elétrica é 90% limpa, entretanto nossa matriz de combustíveis é 80% fóssil. "Nos últimos anos o governo tem estimulado muito isso, ele não parece nada verde quando se trata de combustíveis, não demonstra a menor preocupação com o meio ambiente", finaliza.
De acordo com ele além da falta de políticas públicas comprometer as gerações futuras, cria-se uma metodologia de leilões de energia elétrica que não leva em conta as características de cada fonte, nem tão pouco a sua localização. "Temos que estimular a diversidade de fontes, porque quanto mais diversidade tivermos menos estaremos sujitos a crises de oferta", complementa o diretor do CBIE.
Pires pontuou ainda que a nossa matriz elétrica é 90% limpa, entretanto nossa matriz de combustíveis é 80% fóssil. "Nos últimos anos o governo tem estimulado muito isso, ele não parece nada verde quando se trata de combustíveis, não demonstra a menor preocupação com o meio ambiente", finaliza.
Fonte: Maria Fernanda
Romero, TN Petróleo
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