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quinta-feira, 1 de março de 2012

Entendendo a importância dos controles internos nas organizações


Tenho percebido em meus treinamentos, pelas perguntas de meus tão “sofridos” alunos, que a tal gestão de controles ainda necessita de muito entendimento e trabalho árduo por parte dos profissionais decompliance, controle interno, gestão de riscos, controladoria, auditoria e alta administração.
É triste perceber que a questão dos embates de cultura e as dificuldades organizacionais continuam enormes, pois esbarramos em vaidades, falta de interesse, necessidades pessoais, conflitos de interesse, além de ausência de conduta ética e de profissionalismo.
Quando alguma coisa dá errado na empresa, ou seja, quando uma falha acontece, um desvio de conduta fica evidenciado, um erro causa perdas financeiras, uma fraude surge – e, desculpem o sarcasmo, a ausência de controle causa boa parte desses problemas –, os gestores questionam os profissionais de controle interno, compliance e auditoria. Por que eles não veem a tal falha nos processos?
Alguns erros acontecem pela ausência de conhecimento do negócio, dos processos, dos sistemas e, em alguns casos, pela negligência operacional ou pessoal. Mas como podemos mudar isso? Não é fácil pedir engajamento, pois os interesses pessoais são os princípios que permeiam as atividades dos profissionais em sua corporação e, até mesmo, na vida. Muitos profissionais já se depararam com a seguinte frase: “O que eu vou receber com isso?” ou “O problema é da empresa; se eu não receber uma ordem expressa, não vou fazer”.
No mundo corporativo, encontramos sempre os mesmos problemas, em empresas pequenas, médias, grandes ou gigantescas: o desrespeito às normas, a negligência às regras internas e externas, a ausência de capacitação das equipes e o despreparo dos gestores. Enfim, vemos o resultado da incompetência de profissionais limitados às atividades exercidas.
Portanto, devemos avaliar melhor os nossos processos de gestão de riscos e de controles internos, verificando se os profissionais indicados estão devidamente preparados para o gerenciamento de suas atividades, se existem desvios de conduta e se os normativos estão em conformidade com as atividades exercidas.
As pessoas podem cometer desvios de conduta e de procedimentos por acharem que estão acima das regras de compliance ou, simplesmente, por desconhecimento das políticas, afinal, onde não existem regras, as pessoas agem por conta própria. Em situações como essas, não se pode recriminá-las, pois elas estão fazendo o que podem, conforme seus conhecimentos. O indicado é que elas sejam instruídas para se comportarem conforme as normas.
Informação e comunicação são os pontos principais dos controles internos e contábeis em uma organização. Devemos avaliar de que forma a informação transita e como tomamos decisões. A alta administração possui um grau de importância absurda na implementação de controles internos ecompliance, contudo, esses executivos necessitam dar o exemplo, para que este seja seguido pelos colaboradores internos.
Engajamento, comprometimento e competência não se compram no mercado, ao contrário, são qualificações conquistadas com dedicação e persistência. Podemos determinar o grau de confiabilidade de nossa empresa avaliando o perfil dos profissionais na busca por excelência, respeito às normas e comprometimento com a companhia.
Por esse motivo, evidenciamos, a cada dia, a importância dos controles internos nas organizações, pois a necessidade deles aumenta diariamente, assim como aumentam as falhas e os riscos operacionais, que, em certas ocasiões, são estabelecidos mais rapidamente que os próprios controles. Pense nisso!
Marcos Assi

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