Bolsa de Valores

ALLL11 +0.67%AMBV4 0.51%BTOW3 3.09%BVMF3 0.2%BBDC4 0.56%BRAP4 0.83%BBAS3 0.31%BRTO4 0.95%BRKM5 0.09%BRFS3 0.56%CCRO3 0.06%CMIG4 0.31%CESP6 0.4%CPLE6 0.65%CSAN3 0.38%CPFE3 0.32%CYRE3 -0.73%DTEX3 -0.31%ELET3 0.82%ELET6 1.94%ELPL6 -0.13%EMBR3 0.22%FIBR3 1.21%GFSA3 1.12%GGBR4 0.42%GOAU4 0.43%GOLL4 1.96%ITSA4 0.35%ITUB4 0.41%JBSS3 1.05%KLBN4 -1.49%LIGT3 0.42%LLXL3 -0.45%LAME4 0.93%LREN3 0.69%MMXM3 -0.16%MRVE3 -0.72%NATU3 0.41%NETC4 -1.05%OGXP3 -1.6%PCAR5 +2.72%PDGR3 0.92%PETR3 0.73%PETR4 0.71%RDCD3 0.19%RSID3 -2%SBSP3 -0.58%CSNA3 0%CRUZ3 -0.19%TAMM4 6.72%TNLP3 4%TNLP4 0.05%TMAR5 -1.69%TLPP4 -2.21%TCSL3 +0.43%TCSL4 +0.13%TRPL4 -0.71%UGPA4 -0.71%USIM3 0.33%USIM5 -0.76%VALE3 0.66%VALE5 0.76%VIVO4 -0.21%
delay 15'
Amsterda AEX -0.02%All Ordinary Index 0.17%AMEX 0.84%DAX 0.23%FTSE 100 0.15%IBEX35 0.23%Kospi Composite -0.66%MERVAL 0.00%NASDAQ 0.36%NIKKEI -1.02%Paris CAC 40 -0.03%PSI20 -0.88%Shanghai SE -0.66%Dow Jones Ind Avg 0.37%
delay 15'

segunda-feira, 24 de junho de 2013

A história da ex-faxineira que hoje comanda uma empresa com 1,7 mil funcionários

Zica Assis desenvolveu uma fórmula para tratar cabelos crespos e volumosos
Heloisa Helena de Assis, a Zica, começou a trabalhar com 9 anos como babá. Foi faxineira e empregada doméstica, mas nunca desistiu do seu sonho: desenvolver um produto para tratar seu cabelo, crespo e muito volumoso. Depois de dez anos de pesquisa, ela chegou a uma formulação e criou o Instituto Beleza Natural, rede especializada em cabelos crespos e ondulados com 13 salões e 1,7 mil funcionários.
A empresa surgiu de uma necessidade pessoal de Zica. "Eu tinha um cabelo muito crespo, muito volumoso e não entrava pente. E quando eu comecei a trabalhar, as pessoas associavam isso a desleixo", contou. De família humilde, Zica começou a trabalhar cedo. "Meu pai era biscateiro (fazia bicos), minha mãe era lavadeira e eu tinha 13 irmãos. Comecei como babá e não parei mais", lembrou.
Com 21 anos, a empresária resolveu pesquisar o próprio cabelo para entender porque ele era tão volumoso. Foi fazer um curso de cabeleireira na comunidade do Catrambi, na zona norte do Rio de Janeiro. "Eu me encontrei como cabeleireira, mas não encontrei o resultado que queria pro meu cabelo. Mesmo assim não desisti e fui em busca do meu sonho", disse.
Como no curso sempre aparecia alguém para oferecer produtos para alisamento, Zica conseguiu matérias-primas para desenvolver seu produto em casa, na bacia e com colher de pau. "Consegui desenvolver uma formulação que deu jeito no meu cabelo. A fórmula é segredo de estado", destacou.
Mas até chegar na formulação ideal, Zica fez muitos testes no próprio cabelo e perdeu muitos fios. Até o irmão ajudou na fase de pesquisa. "Minha família é muito numerosa e era lei os mais novos obedecerem os mais velhos. O que eu fiz: peguei um irmão para ser cobaia do produto. Como ele era pequeno, obedecia", contou.
Ao descobrir a fórmula do produto relaxante, Zica trabalhava como empregada doméstica e conversou com algumas patroas e com o irmão, que aconselharam a procurar um químico para registrar a formulação. Para colocar o produto em ação, Zica resolveu montar um salão. "Mas como abrir um salão se eu ainda era empregada doméstica com 33 anos? Não tinha um dinheiro no bolso", contou.
A ajuda veio do marido Jair Conde, que vendeu o único bem da família, um Fusca, e do irmão Rogério Assis e da amiga Leila Velez, que investiram R$ 4,5 mil na abertura do negócio. "Com três meses, a fila se formava às 5h da manhã com o salão abrindo às 8h", disse. Hoje, Zica comanda o instituto com salões no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia. O negócio ainda inclui um centro de desenvolvimento técnico e uma fábrica com capacidade de produção de 300 toneladas por mês, que cresce 30% ao ano.


Empresário descobre por acaso fonte de água rara e agora quer faturar R$ 700 mil por mês

Fonte rara descoberta no interior do Paraná se transformou em aposta no concorrido mercado 

A água que brota de um poço artesiano perfurado na cidade de Sobradinho (PR) inicialmente para resolver os problemas de abastecimento da fábrica de iogurtes mantida pelo empresário Osmar Pereira é considerada rara. A água contém vanádio, mineral com propriedades medicinais que ajuda a combater o colesterol, influencia o funcionamento do pâncreas, fígado e até auxilia no combate contra o diabetes. 


No mundo todo, existem pouquíssimas fontes de água vanádica. Há uma famosa na França e em Termas de Ibirá (SP) – há outras em São Paulo e no Paraná, principalmente. Mais difícil ainda é encontrar o produto com índice de pH 10 ou com a concentração de 0,31 mg de vanádio por litro, como é o caso da fonte chamada pelo empresário de Sferriê – em geral, as 'concorrentes' giram em torno de 0,02 mg/l e 0,13 mg/l, segundo o Departamento Nacional de Água Mineral (DNPM).

“Foi muita sorte”, diz Osmar Pereira, que há pouco tempo nem sabia a diferença entre a água mineral para as demais. “Tinha uma mina aqui no laticínio que a gente usava. Um dia desses o pessoal falou: ‘Osmar, acabou a água’. Eu pensei: ‘não pode, temos um reservatório de 100 mil litros’”, lembra o paranaense, que seguiu em direção à mina para investigar o caso. 

Osmar descobriu na nascente uma outra bomba de água, além da sua, com um encanamento seguindo em direção oposta à fábrica. “Fui seguindo o cano e deu no meu tio, que tinha uma propriedade ao lado”, explica ele, que no mesmo dia decidiu furar um poço para resolver a história.

“Aqui, a gente dá um coice numa pedra e já sai água. Por isso, achava que com 30 metros ia resolver. Mas começamos a furar 50 metros e nada, 100 metros, nada. Encontramos só com 230 metros”, relembra Pereira, que mandou com a equipe de perfuração uma amostra do líquido para testes de pureza. “Os caras me ligaram: ‘Osmar, sua água é muito rara, meu Deus do céu’. Foi quando começamos a entender o que era esse tal de vanádio’, afirma.

Inteirado sobre alcance da descoberta, Osmar Pereira, que fatura R$ 3,5 milhões por mês com o laticínio, montou um planejamento com o objetivo de alcançar entre R$ 500 mil e R$ 700 mil por mês com a marca de água Sferriê até o final do ano – atualmente, ele fatura R$ 300 mil com a linha. O empreendedor contratou 20 pessoas e aplicou R$ 5 milhões na construção de um parque para a extração da água. 

“Lançamos duas embalagens, uma delas premium, com 410 ml, e outra tradicional, com 510 ml. Vendemos em hotéis chiques, restaurantes de melhor nível e supermercados do Paraná", conta ele, que nesta semana viaja para São Paulo a fim de tentar um acordo de fornecimento com alguma grande rede nacional. “Recebemos em torno de 30 a 40 emails por dia de gente querendo saber onde pode encontrar a água em São Paulo e nós precisamos ter uma referência”, conta.

Comunicação. É justamente a negociação com o canal de venda o ponto sensível do novo negócio de Osmar Pereira, avalia Adalberto Viviani, especialista no mercado de bebidas da consultoria Concept. “Conseguir um bom ponto de venda e um canal de comunicação com o público vão determinar futuro do empreendimento”, destaca.

Para Viviani, a água do empresário pode ser especial. Mas, até a consolidação do negócio,  ele terá de enfrentar  um caminho longo, principalmente para   convencer o consumidor de que o produto vale a pena. “Esse mercado é muito disputado e, para conseguir espaço, é preciso ter realmente algo especial.  O consumidor em geral não conhece a água vanádica e divulgar o diferencial é o desafio do empresário”, destaca.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Paulo Stark comenta situação da indústria no país

Para o presidente e CEO da Siemens no Brasil, Paulo Stark, o cenário da indústria brasileira é preocupante. O representante comentou a atual situação durante evento realizado no início do mês, na sede da empresa no país, localizada em Jundiaí, SP.

Com a presença de nomes como José Anibal, secretário de Energia do Estado de São Paulo; e Márcio Zimmermann, secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia; Stark afirmou que apesar de algumas medidas de incentivo, a situação parece não mudar. "O fator mais preocupante é a questão da desindustrialização brasileira, que apresenta melhora, mas sem uma tendência de desaceleração. Não é um problema fácil de resolver, já que engloba muitos setores. Mas o governo tem mantido uma interlocução com a indústria”.

Já José Anibal apontou que, ao menos no estado de São Paulo, o segmento de bioeletricidade recebe apoio para evoluir. “O setor sucroenergético é um dos que mais trabalha e evoluiu no ponto de tecnológico. Cabe a nós não colocar amarras para essa evolução”, disse.

Em 6 de junho, a Siemens comemorou a entrega da milésima turbina a vapor produzida no Brasil, reunindo diversas personalidades do setor.

Fonte: ProCana Brasil


CEO da Louis Dreyfus renuncia; chefe de operações deve assumir

O presidente-executivo da Louis Dreyfus Commodities , uma das maiores traders agrícolas do mundo, renunciou ao cargo e deve ser substituído por seu chefe de operações, disse a empresa nesta segunda-feira.

Serge Schoen, presidente-executivo da empresa desde 2005, vai deixar o cargo em 30 de junho e será sucedido por Ciro Echesortu, que atualmente é diretor de operações e chefe de comercialização, disse o grupo em um comunicado.

A empresa não deu motivos para a renúncia de Schoen.

A Louis Dreyfus Commodities, uma empresa de capital fechado controlada pela família Louis Dreyfus, é a principal trading mundial de uma série de commodities agrícolas como algodão, trigo, açúcar, arroz e suco de laranja.

Fonte: Reuters


Petrobras deve ter CE como sócio

A presidente da Petrobras, Graça Foster, deve aceitar a proposta do Governo do Ceará de entrar como sócio da refinaria Premium II, a ser construída no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp). Essa é a opinião do deputado federal José Guimarães (PT), que afirma estar acompanhando de perto os assuntos referentes ao equipamento. "Eu apoio essa parceria e vou dar minha contribuição para que isso se concretize", diz.

Como noticiou o 'Diário do Nordeste' na edição do último sábado (15), hoje à tarde (17), o governador Cid Gomes se reunirá com Graça Foster na sede da estatal, localizada no Rio de Janeiro.

"Ainda que seja minoritário, será muito importante para o estado entrar como sócio na refinaria, pois poderá opinar e participar das principais decisões", declara Guimarães, ressaltando a sensibilidade da presidente da Petrobras. "Essa sociedade tem tudo para dar certo. A Graça é uma pessoa muito comprometida e deve entender que será positivo ter o Ceará como parceiro", complementa.

Realidade

Para o deputado, não há risco algum para que a Premium II não seja instalada no Ceará, "como prega a oposição", pois o equipamento faz parte do plano de negócios da estatal.
"A refinaria já é uma realidade, está decidido e fim de papo. A Petrobras está recompondo sua condição financeira e, em breve, o projeto vai se concretizar. Tanto é que o governo estadual do Ceará quer entrar como sócio", aponta.

Viagem à Coreia

Cid Gomes deve conversar com Graça Foster sobre a viagem que pretende fazer, no próximo mês, à Coreia do Sul, onde deve se encontrar com empresários da GS Energy Corporation, empresa com a qual a Petrobras assinou uma carta de intenções visando um estudo conjunto para o projeto da Premium II. Os sul-coreanos estão entre os mais cotados para serem os parceiros econômicos da refinaria.

"Essa sociedade tem tudo para dar certo. A Graça é muito comprometida e deve entender que será positivo fazer a parceria".


Fonte: Diário do Nordeste

Açotubo anuncia parceria com a Tupy

Açotubo anuncia parceria com a Tupy
O Grupo Açotubo anunciou que fechou parceria com a Tupy, uma das maiores indústrias de fundição da América Latina. A nova linha de conexões irá atender as áreas industriais, construção civil, petróleo e gás, usinas, agrícola e insumos.

"A união das empresas líderes de mercado proporciona, além de qualidade, uma disponibilidade maior de produtos aos clientes", afirma Fernando Del Roy, gerente corporativo de marketing do Grupo Açotubo. "O Grupo Açotubo possui uma distribuição forte e atuante na área do varejo. E a linha da Tupy se encaixa perfeitamente tanto para o perfil do pequeno varejo, quanto para as médias e grandes empresas", finaliza.

Hoje o Grupo Açotubo é a maior distribuidora do Brasil, atua nas linhas de tubos e barras de aço, conexões, trefilados, tubos e chapas de inox, sistemas de ancoragem e prestação de serviços industriais.


Fonte: Revista TN Petróleo, Redação

Petrobras compra 1ª carga de GNL de Angola

Petrobras compra 1ª carga de GNL de Angola
A Petrobras concluiu na última sexta-feira (14), a compra do primeiro carregamento de Gás Natural Liquefeito (GNL) de Angola. A operação comercial foi feita com a Sonangol, empresa estatal angolana, e a carga com 160 mil m³ de GNL, volume equivalente a 96 milhões de m³ de gás natural, saiu do porto de Soyo, em Angola, neste domingo, 16/06, no navio metaneiro (navio-tanque que transporta GNL) Sonangol Sambizanga, em direção ao Brasil.

O processamento e a liquefação do gás natural para embarque foram feitos pelo consórcio Angola LNG em uma unidade industrial de tratamento de gás natural construída para aproveitar os recursos da produção offshoreangolana por meio de uma parceria entre as empresas Sonangol, Chevron, BP, ENI e Total.

Esta é a primeira carga de GNL produzida pela Angola LNG. A entrega do combustível angolano no Brasil deverá ser feita no Rio de Janeiro, onde será regaseificado no Terminal da Petrobras na Baía de Guanabara e injetado na malha de gasodutos da Companhia para atender ao mercado interno brasileiro, suprindo, principalmente, a demanda termelétrica.

Com essa aquisição, a Petrobras diversifica seu portfólio de fornecedores, conferindo maior flexibilidade e segurança ao suprimento de gás natural no Brasil e estabelece uma parceria comercial importante no continente africano.

“Essa parceria com a Sonangol é importante para a Petrobras, pois aumenta o leque de opções da Companhia para aquisição de GNL no mercado internacional, ampliando as fronteiras de produção e transporte de gás natural por longas distâncias, o que contribui fortemente para o dinamismo desse mercado”, explica o diretor de Gás e Energia da Petrobras, Alcides Santoro.


Fonte: Agência Petrobras

Produção brasileira de aço bruto apresenta aumento de 5,5% em maio

A produção brasileira de aço bruto em maio de 2013 foi de 3,0 milhões de toneladas, alta de 5,5% quando comparada com o mesmo mês em 2012. Em relação aos laminados, a produção de maio, de 2,3 milhões de toneladas, apresentou alta de 3,8% quando comparada com maio do ano passado. Com esses resultados, a produção acumulada em 2013 totalizou 14,1 milhões de toneladas de aço bruto e 10,7 milhões de toneladas de laminados, redução de 3,1% e aumento 0,1%, respectivamente, sobre o mesmo período de 2012.

Quanto às vendas internas, o resultado de maio de 2013 foi de 2,0 milhões de toneladas de produtos, aumento de 3,4% em relação a maio de 2012. As vendas acumuladas em 2013, de 9,4 milhões de toneladas, mostraram crescimento de 2,5% com relação ao mesmo período do ano anterior.

As exportações de produtos siderúrgicos em maio de 2013 atingiram 608 mil toneladas no valor de 508 milhões de dólares. Com esse resultado, as exportações em 2013 totalizaram 3,9 milhões de toneladas e 2,6 bilhões de dólares, representando declínio de 11,3% em volume e de 16,6% em valor, quando comparados ao mesmo período do ano anterior.

No que se refere às importações, registrou-se em maio o volume de 266 mil toneladas (US$ 342 milhões) totalizando, desse modo, 1,4 milhão de toneladas de produtos siderúrgicos importados no ano, redução de 10,8% em relação ao mesmo período de 2012.

O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos em maio foi de 2,3 milhões de toneladas, totalizando 10,8 milhões de toneladas em 2013. Esses valores representaram alta de 2,2% e 1,0%, respectivamente, em relação aos mesmos períodos do ano anterior.


Fonte: Ascom IABr

Plataforma P-63 sai de estaleiro em Rio Grande

O navio-plataforma P-63 saiu nesta terça-feira (18), do Canteiro Quip/Honório Bicalho, localizado na cidade de Rio Grande (RS), após serem concluídos os serviços de integração dos módulos e comissionamento da plataforma. A P-63 está entre as novas unidades que entrarão em operação em 2013, contribuindo para o aumento da produção de petróleo na Petrobras e o alcance da meta de produção de 2,75 milhões de barris por dia, prevista para 2017.
Com capacidade para processar 140 mil barris/dia de óleo e comprimir 1 milhão de m3/dia de gás, a unidade irá para o campo de Papa-Terra, no pós-sal da Bacia de Campos, operado pela Petrobras (62,5%) em parceria com a Chevron (37,5%).
A P-63 foi convertida em um FPSO a partir do navio-tanque BW Nisa, no Estaleiro Cosco, na China. A unidade chegou ao Brasil em janeiro deste ano para passar pelas últimas etapas de construção. Ao todo foram instalados e interligados 23 módulos da planta de processo. Os serviços  executados pelo consórcio formado pela Quip (Queiroz Galvão, UTC, Iesa e Camargo Correa) e a BWOffshore empregaram, no pico das obras, cerca de 1.500 trabalhadores.
O FPSO P-63 atuará junto à plataforma P-61, primeira do tipo TLWP (Tension Leg Wellhead Plataform) construída no Brasil, que está em fase final de obra em Angra dos Reis (RJ). As unidades compõem o Projeto Papa-Terra, que prevê a perfuração, completação e interligação das unidades a 30 poços produtores de petróleo. Toda a produção da P-61 será transferida para o FPSO P-63, responsável pelo processamento, armazenamento e transferência do óleo extraído.
Em função da necessidade de alteração do layout submarino dos poços, para atendimento a condicionantes do processo de licenciamento ambiental, serão realizadas obras complementares na P-63 na Ilha de Santana, em Macaé (RJ).
Dados Técnicos
- Dimensões do casco (compr. x larg. x alt.): 340 m x 58 m x 28 m
- Acomodações: para 110 pessoas 
- Peso total do Topside (convés/módulos): 18.500 toneladas
- Conteúdo Local da Unidade Estacionária de Produção: 65%
- Produção de Petróleo: 140 mil barris por dia
- Compressão de Gás: 1 milhão de m3 por dia
- Injeção de água: 340 mil barris por dia
- Investimento: US$ 1,3 bilhão
O navio-plataforma P-63 saiu nesta terça-feira (18), do Canteiro Quip/Honório Bicalho, localizado na cidade de Rio Grande (RS), após serem concluídos os serviços de integração dos módulos e comissionamento da plataforma. A P-63 está entre as novas unidades que entrarão em operação em 2013, contribuindo para o aumento da produção de petróleo na Petrobras e o alcance da meta de produção de 2,75 milhões de barris por dia, prevista para 2017.

Com capacidade para processar 140 mil barris/dia de óleo e comprimir 1 milhão de m3/dia de gás, a unidade irá para o campo de Papa-Terra, no pós-sal da Bacia de Campos, operado pela Petrobras (62,5%) em parceria com a Chevron (37,5%).

A P-63 foi convertida em um FPSO a partir do navio-tanque BW Nisa, no Estaleiro Cosco, na China. A unidade chegou ao Brasil em janeiro deste ano para passar pelas últimas etapas de construção. Ao todo foram instalados e interligados 23 módulos da planta de processo. Os serviços  executados pelo consórcio formado pela Quip (Queiroz Galvão, UTC, Iesa e Camargo Correa) e a BWOffshore empregaram, no pico das obras, cerca de 1.500 trabalhadores.

O FPSO P-63 atuará junto à plataforma P-61, primeira do tipo TLWP (Tension Leg Wellhead Plataform) construída no Brasil, que está em fase final de obra em Angra dos Reis (RJ). As unidades compõem o Projeto Papa-Terra, que prevê a perfuração, completação e interligação das unidades a 30 poços produtores de petróleo. Toda a produção da P-61 será transferida para o FPSO P-63, responsável pelo processamento, armazenamento e transferência do óleo extraído.

Em função da necessidade de alteração do layout submarino dos poços, para atendimento a condicionantes do processo de licenciamento ambiental, serão realizadas obras complementares na P-63 na Ilha de Santana, em Macaé (RJ).

Dados Técnicos

- Dimensões do casco (compr. x larg. x alt.): 340 m x 58 m x 28 m
- Acomodações: para 110 pessoas
- Peso total do Topside (convés/módulos): 18.500 toneladas
- Conteúdo Local da Unidade Estacionária de Produção: 65%
- Produção de Petróleo: 140 mil barris por dia
- Compressão de Gás: 1 milhão de m3 por dia
- Injeção de água: 340 mil barris por dia
- Investimento: US$ 1,3 bilhão


Fonte: Agência Petrobras

Honeywell lança tecnologias para salas de controle

A Honeywell apresenta para o mercado tecnologias que, segundo a empresa, transformarão o futuro das salas de controle industriais, incluindo um avançado painel que auxiliará as plantas industriais a gerenciarem melhor os sistemas de controle de segurança cibernética. O novo Cyber Security Dashboard está entre os principais avanços que serão demonstrados esta semana no HUG 2013 - Honeywell Users Group Americas, em Phoenix, nos EUA.

Outras soluções também serão destaque. Entre elas, será apresentado o Experion® Collaboration Station com capacidade expandida, a recém anunciada Premium Platform for Experion Virtualization Solutions, além da última versão do OneWireless™ Network.

Adicionalmente a essas novidades, a empresa também apresentará um console futurista para a plataforma, o Experion Process Knowledge System (PKS) Orion. A ferramenta, que só estará disponível para o mercado em 2014, reduz o desgaste do operador, garantindo design ergonômico aperfeiçoado, um display maior, além de novo alarme luminoso. De acordo com a companhia, o console proporcionará maior mobilidade aos usuários.

“Em muitos casos, a sala de controle do futuro não se limitará a esse ambiente. E esse conceito é perfeitamente ilustrado por meio das tecnologias como o OneWireless, onde o controle se estende para o campo”, explica Jason Urso, chefe de Tecnologia da Honeywell Process Solutions. “Ao mesmo tempo, com o aumento da conectividade, veremos uma necessidade maior por sistemas de gerenciamento de segurança cibernética, como o painel de Segurança Cibernética, e soluções de colaboração, como o Experion Collaboration Station. Essas ferramentas se complementam e garantem à planta maior segurança, confiabilidade, eficiência e sustentabilidade”.


Fonte: Ascom Honeywell

Lobão diz que novas regras acabam com especulação no setor de mineração

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje (18) que o novo marco regulatório para o setor mineral do país vai acabar com a atividade de especuladores no setor. Segundo ele, atualmente há cerca de 178 mil pleitos para exploração mineral no país.

“Hoje é comum ver pessoas físicas portando licenças de pesquisas e até de lavras que não são executadas, tentando vender de porta em porta. São especuladores, enquanto os verdadeiros mineradores sofrem essa concorrência prejudicial. Isso tudo acaba com o novo marco da mineração. Agora, somente pessoas jurídicas com capacidade financeira e técnica poderão ingressar nesse mundo novo que é o mundo da mineração em nosso país”, disse.

Lobão participou, na tarde de hoje, de um encontro de trabalho no Ministério de Minas e Energia para detalhar as novas regras, que foram apresentadas pela manhã em um evento no Palácio do Planalto. O ministro lembrou que a lei atual, de 1967, ficou obsoleta ao longo do tempo e disse que o projeto de lei que será encaminhado ao Congresso Nacional poderá receber contribuições, que serão “muito bem-vindas”.

A proposta que será encaminhada ao Legislativo prevê como regra geral a concessão de blocos de áreas para exploração por meio de licitação ou chamada pública, mas estabelece ainda a possibilidade de autorização para exploração de recursos minerais. Atualmente, as licenças para exploração são concedidas por meio de autorizações.

A licitação será adotada nas áreas definidas pelo Conselho Nacional de Política Mineral (CNPM), e haverá um título único para pesquisa e lavra. O vencedor do leilão assinará um contrato de concessão que garantirá a lavra dos minérios que forem descobertos. Segundo o novo marco, a licitação será promovida pela recém-criada Agência Nacional de Mineração (ANM).

Poderão participar do processo licitatório somente brasileiros ou sociedades constituídas segundo as leis brasileiras, organizadas na forma empresarial ou em cooperativas. Os critérios de seleção das licitações deverão incluir o pagamento de valores pagos à União pelos concessionários ou no momento da assinatura do contrato de concessão ou na comprovação da descoberta comercial da jazida. Também pode ser adotada como critério de escolha a participação no resultado da lavra ou a execução de um conjunto de atividades a serem executadas pelo concessionário.

Já as chamadas públicas terão um processo mais simplificado, com objetivo de identificar eventuais interessados em uma concessão em áreas não classificadas pelo CNPM como de licitação obrigatória. Onde houver apenas um interessado, será celebrado o contrato de concessão, e, tendo mais de um interessado, será feito um processo público seletivo.

Está dispensada de licitação a lavra de minérios para emprego imediato na construção civil, argilas destinadas à fabricação de tijolos, telhas e afins, rochas ornamentais, água mineral e minérios empregados como corretivo de solo na agricultura. Nesses casos, será adotado o Regime de Autorização de Exploração de Recursos Minerais, com prazo de dez anos, renovável por igual período. Quem receber essa autorização terá obrigação de comunicar a descoberta de outros bens minerais naquela área.

As concessões de lavra outorgadas nos termos da legislação de 1967 continuarão vigentes pelo prazo de 40 anos, prorrogáveis por mais 20 anos sucessivamente.


Fonte: Agência Brasil

Investir no Brasil é caro, diz presidente da Abiquim

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Fernando Figueiredo, afirmou que até 2020 o Brasil deverá ser a quinta nação em termos de faturamento do setor. Apesar do cenário favorável, o dirigente lembrou que aspectos como a carga tributária, a balança comercial e o câmbio impedem um crescimento ainda maior.

Figueiredo explicou que desde a década de 1990 a indústria química cresce 25% acima do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. A área, no entanto, não consegue acompanhar o progresso. O déficit entre o número de importações e exportações cresce 12,8% anualmente. Em 1990, a balança comercial da indústria química era negativa em 1,5 bilhões de dólares; em 2000, 6 bilhões de dólares e, em 2012, alcançou 8,1 bilhões de dólares.

“Caso fossem eliminadas 50% das importações, a indústria química seria capaz de gerar 60 mil novos empregos, realizar investimentos da ordem de US$ 25 bilhões e pagar impostos de aproximadamente US$ 7 bilhões por ano”, salientou Figueiredo durante o encontro reunião da Frente Parlamentar de CT&I (FPCTPI), na última terça-feira (11/06), na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).

O presidente da Abiquim revelou que uma das principais razões para esses números são os altos custos para se investir no Brasil. Segundo ele, a indústria química necessita de grande aporte de capital e, investir no Brasil hoje custa 25% a mais do que na Ásia e 10 % a mais que nos Estados Unidos.

Uma das razões que encarece a produção nacional é a matéria-prima, afirmou Figueiredo. Ele explica que o gás, elemento essencial para o setor, custa quatro vezes mais do que nos Estados Unidos.

Além de matérias primas competitivas em termos de preço, quantidade e prazo nos contratos, o setor também pleiteia a desvalorização da moeda. Para o presidente da Abiquim, o Real valorizado prejudica a balança comercial da área. Segundo ele, as diferenças das desvalorizações entre a moeda brasileira e a desses países asiáticos chega a 40%. “Defendo o dólar a R$ 2,40 para dar mais competitividade aos produtos nacionais”.


Fonte: Redação / Agência

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Usinas vão disputar o mercado de Distribuição de Alcool nos postos


A estratégia é comercializar álcool nos postos de bandeira branca, disputando este mercado com as distribuidoras do país.
Para se tornar uma distribuidora, a usina tem de criar uma nova empresa, com novo CNPJ. "Dez grupos do setor já nos procuraram interessados em atuar como distribuidoras", diz Roberto Ardenghy, diretor-superintendente de abastecimento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
"A intenção é entrar neste mercado para torná-lo mais competitivo", afirma Antonio de Padua Rodrigues, diretor-técnico da Unica (União da Indústria da Cana-de-Açúcar). "As usinas querem reduzir a volatilidade de preços do álcool no mercado e ter maior flexibilidade na comercialização do combustível."
Na lista oficial da ANP já há registros de usinas que atuam como distribuidoras. Entre elas, estão listadas os grupos Cosan, como Cosan Distribuidora de Combustíveis Ltda, Louis Dreyfus Commodities, como Coinbra Comércio e Distribuição de Combustível e Derivados de Petróleo, e Dedini Agro, como Dedini Açúcar e Álcool Ltda. A meta agora é tornar as distribuidoras das usinas mais atuantes. Entre as estratégias do setor estuda-se a possibilidade das usinas formarem um pool para montar uma distribuidora única, afirma Tarcilo Rodrigues, diretor da Bioagência, trading que negocia álcool de 19 usinas do país. Essa decisão, contudo, ainda está em discussão.
"Como distribuidoras, as usinas poderão vender álcool mais barato para os postos", diz Padua. A Unica está em negociação para que as usinas vendam para os postos sem precisar uma abrir uma nova empresa.
Ardenghy confirma os planos das usinas, mas diz que essa operação hoje não é possível, uma vez que a legislação teria de ser modificada. Segundo ele, os investimentos para ter uma distribuidora não são altos. "Precisa ter ativos no valor de R$ 1 milhão e ter tanque para armazenar 750 mil litros do combustível."
O grupo paulista Cerradinho , com sede em Catanduva, tem três postos de combustíveis em frente às suas três usinas. Uma quarta unidade está em construção em Goiás. O investimento inclui também um posto. José Fernandes Rio, diretor-administrativo e financeiro do grupo, diz que a usina não tem uma distribuidora própria. "Fizemos um acordo com uma distribuidora para que ela busque o álcool de nossas unidades e leve aos postos."
Usinas e distribuidoras estão travando uma batalha desde maio, início da safra 2007/08, por conta dos preços do álcool ao consumidor. As usinas alegam que as cotações do combustível tiveram forte recuo, mas a queda dos preços não foi repassada na mesma velocidade para o varejo . Até uma comissão, coordenado pelo deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP), foi criada para discutir essa diferença de preços na Câmara dos Deputados. Jardim defende a desconcentração da distribuição do álcool e a criação de um marco regulatório para o setor.
Alísio Vaz, diretor do Sindicom (Sindicato das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes), diz que não vê problema nas usinas como concorrentes. Mas defende que elas constituam novas empresas. "Estamos estreitando nossas relações com as usinas", afirma. Em janeiro, o Sindicom contratou o executivo Roberto Beck, ex-Shell, para atuar como diretor de álcool, para fazer essa ponte.
Segundo o Sindicom, as sete distribuidoras associadas ao Sindicom respondem por 35% da comercialização de álcool hidratado no país e 75% do mercado de gasolina.
Também está em discussão a arrecadação de impostos sobre o combustível. Na venda das usinas para as distribuidoras, são recolhidos ICMS e PIS/Cofins de 3,65%. Na comercialização das distribuidoras para os postos, são recolhidos ICMS e outros 3,65% de PIS/Cofins.

Fonte: Valor Econômico 


sábado, 8 de junho de 2013

Arcelormittal Aços Longos investe R$ 352 milhões em expansão de capacidade de produção

A ArcelorMittal Aços Longos vai investir R$ 352 milhões no aumento da capacidade de produção no país. A companhia decidiu retomar os investimentos para acompanhar a evolução do mercado. Trata-se de uma primeira fase, que inclui a ampliação da capacidade de produção em 1,1 milhão de toneladas por ano, ampliando de 3,8 milhões  para 4,9 milhões de toneladas de aço laminados por ano.

O projeto inclui a instalação de um terceiro laminador em Monlevade e a ampliação da capacidade de produção na usina Juiz de Fora. “Mantemos o nosso otimismo moderado em relação ao país e aos negócios, mas estamos acompanhando a evolução do mercado”, afirma Jefferson De Paula, CEO da ArcelorMittal Aços Longos Américas.

As obras serão iniciadas neste mês, com prazo de conclusão e início da produção previsto para o final de 2014. 


Fonte: Redação TN

Leilão de biodiesel tem 431,8 milhões de litros comercializados

Finalizado o primeiro dia de lances do 31º leilão de biodiesel, realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), foram arrematados 431,8 milhões de litros. O volume será fornecido por produtores de todas as regiões do país (39,55% no Centro-Oeste; 10,34% do Nordeste; 1,04% do Norte; 5,28% do Sudeste e 43,79% do Sul), exclusivamente detentores do Selo Combustível Social.

O volume total ofertado pelos produtores foi de 765,7 milhões de litros de biodiesel, com um deságio médio de 18,6%, quando comparado com o Preço Máximo de Referência Médio (R$ 2.415,18/m³).

Ainda no primeiro dia, finalizados os lances, os produtores de biodiesel puderam revisar suas ofertas, visando manter ou reduzir seus preços para a concorrência do segundo dia de lances, que será relizado nesta sexta-feira (7). As novas ofertas refletiram em um deságio de 3,7% quando comparado com os preços apresentados inicialmente no primeiro dia de laces.

No segundo dia, haverá participação de produtores de biodiesel detentores ou não de Selo Combustível Social e o volume máximo a ser arrematado pelas distribuidoras não poderá ser superior à 107,9 milhões de litros, garantido que 80% do volume total sejam provenientes de produtores com Selo Combustível Social. Somente poderão participar hoje as distribuidoras que arremataram ofertas no primeiro dia de lances, ficando limitadas a volume que garanta a proporção 80%/20% entre biodiesel de produtor com e sem Selo Combustível Social.
 Fonte: ANP

EBX extingue diretoria e demite mais de 50 funcionários

O Grupo EBX extinguiu a diretoria de Sustentabilidade e demitiu os mais de 50 funcionários da área. Paulo Monteiro, então diretor do segmento, perdeu o cargo e agora atua como consultor do grupo.

Questionada, a companhia informou via assessoria de imprensa que “não vai comentar” o assunto. Demais áreas como tesouraria, jurídico e suprimentos também sofreram cortes.

Outra empresa do Grupo EBX, a OSX, anunciou demissões recentemente, que acompanharam uma reformulação do plano de negócios da empresa.

A OSX, que constrói um estaleiro no Porto do Açu, em São João da Barra, informou em 8 de maio que dispensou cerca de 150 profissionais próprios, ligados diretamente às atividades do estaleiro (UCN Açu).


Fonte: Valor Econômico

Produção industrial de SP tem maior alta desde maio de 2010

A expansão de 10,7% em abril ante igual mês em 2012 na atividade da indústria de São Paulo, maior parque industrial do país, foi a mais elevada desde maio de 2010 (12,1%), nesse tipo de comparação. Os dados constam da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional (PIM-PF Regional), divulgada nesta sexta-feira (7).

Para o IBGE, houve “um perfil disseminado de taxas positivas” na indústria de São Paulo no período. Segundo o instituto, a taxa positiva foi impulsionada principalmente por aumento de 21,6% na produção de veículos automotores, no mesmo período de comparação.

Em abril, houve forte atividade industrial na fabricação de caminhão-trator para reboques e semirreboques; caminhões; e veículos de transporte de mercadorias. Isso ajudou a formar a expansão na atividade industrial de veículos, concluiu o IBGE.

Mas o bom desempenho do parque industrial paulista não ficou concentrado somente em veículos automotores. Houve aumentos nas atividades industriais de indústria farmacêutica (23,7%); alimentos (14,7%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (25,85%), máquinas e equipamentos (9,3%); material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (32,5%); e outros equipamentos de transporte (17,3%), no mesmo período de comparação.


quarta-feira, 5 de junho de 2013

SEO e marketing digital, como usar estas estratégias?

Por Enio Klein
Hoje, as expressões da moda nos ambientes de negócio são SEO e Marketing Digital. Nós escutamos em toda a parte que são eles que garantem o sucesso da empresa e são os motores das vendas. Afinal, o que significam estas buzzwords? 

SEO, do inglês Search Engine Optimization, significa “processos de otimização dos websites” para que estes se tornem mais sensíveis às pesquisas nos buscadores, em particular, o Google. Isso quer dizer que os websites precisam ser construídos em função destas técnicas. São elas que permitem aos gurus do Marketing Digital postarem anúncios precisos de acordo com os conteúdos buscados pelos internautas. 

Outro aspecto do Marketing Digital é a exploração das redes sociais através das segmentações por preferências em anúncios segmentados. Tanto no marketing de conteúdo quanto no marketing de segmentação nas redes sociais, ambas são disciplinas do mesmo Marketing Digital, que têm por objetivo a geração do que se chama neste ambiente de “leads”. Mas, afinal, o que são estas “moscas brancas” no cenário de vendas? São pessoas que representam potencial de comprar produtos ou serviços que você anunciou. 

Daí para frente, começa outro imenso trabalho que é reter este potencial dentro do seu site até que ele compre ou que seja conquistado. E é aí onde tudo se perde. Fala-se muito em gerar o tal lead, mas se discute muito pouco sobre o processo de vendas que irá convertê-lo em dinheiro. No fim do dia, as campanhas de Marketing Digital só terão valido a pena se o resultado em dinheiro for compensador. Caso contrário, de nada terão adiantado os belos algoritmos e sofisticadas técnicas utilizadas pelos novos criativos do Marketing Digital. 

A má notícia é que modelos de venda da década de 80 não funcionam mais neste ambiente dinâmico que vivemos, onde o lead chega as vendas, principalmente nos processos assistidos por vendedores. É fácil perdê-lo. E quando isto acontece, todo aquele investimento em adquiri-lo vai para o ralo. E como resolver o problema? 

Primeiro, lembrando-se a todo instante que uma coisa é a geração de demanda bem feita e outra é a execução da venda. Da mesma forma que há técnicas e práticas que fazem da atividade do Marketing Digital o grande sucesso que é, faz-se necessário utilizar métodos igualmente eficazes para auxiliar tanto no funil gerenciado pelo comércio eletrônico, quanto no processo de vendas sob a responsabilidade de profissionais. Deixar o lead a solta, sem um gerenciamento efetivo do processo, significa aumentar o risco de abandono. A consequência é desastrosa: além de perder o potencial cliente, depois de ter conseguido atraí-lo, ainda o entrega de bandeja à concorrência. 

Pessoalmente, tive a experiência de construir junto com um de nossos clientes um ambiente onde um Método de Vendas apoia os agentes comerciais que monitoram o site de comércio eletrônico e intervém toda vez que um determinado processo fica parado em algum lugar, seja qual for o motivo, desde uma dúvida até um problema de crédito. O objetivo é aumentar a taxa de conversão que vem caindo por conta do aumento na quantidade de leads gerados pelo Marketing Digital.

Marketing e vendas sempre tiveram lá suas desavenças, mas nesta nova época, não podem mais se dar ao luxo de não se integrarem, assim como as aplicações de tecnologia que suportam estas atividades. As empresas nunca dependeram tanto destas pessoas e da tecnologia para crescer. Já está na hora de construir estratégias integradas e não existem mais barreiras da tecnologia para fazê-lo. Neste novo jogo, quem fizer isto primeiro, ganha!

Por Enio Klein, gerente geral nas operações de vendas da SalesWays no Brasil e professor nas disciplinas de Vendas e Marketing da Business School São Paulo.

Fonte: administradores.com.br


Catálogo eletrônico, a revolução no relacionamento entre o marketing e o canal de vendas

Por Rafael Rojas Filho

Diariamente imagens, animações, vídeos, banners e fotos são criados pelas áreas de marketing e trade da indústria para aumentar a exposição dos produtos nos diversos canais de divulgação. No entanto, até agora, as equipes de vendas que atuam diretamente no PDV dependiam de catálogos impressos para esta apresentação. Com isso, o tempo e custo do percurso entre a criação e a utilização, sempre tornaram o processo muito pouco eficaz.

A chegada dos tablets abriu espaço para a criação do conceito de catálogo eletrônico. Com ele, as equipes de vendas diretas (da própria indústria) ou indiretas (atacadistas e distribuidores) passarão a receber todos os materiais produzidos pela indústria para apresentação de produtos e ativação de campanhas ou ações comerciais, diretamente no ponto de venda. Isso permitirá a ampliação das informações da indústria dirigidas ao varejista, mas principalmente vai agregar diferenciais que mudarão definitivamente esta forma de trabalho, como agilidade, praticidade, qualidade, flexibilidade e redução brutal de custos.

As áreas de marketing ou trade poderão fazer com que qualquer iniciativa esteja nas mãos das equipes de campo em questão de minutos. Tudo isso com uma economia que pode chegar a 90%, se comparado com os custos do catálogo em papel.

Já para a área comercial, o catálogo eletrônico contribuirá para vendas mais assertivas. O vendedor aumentará a confiança do varejista com as informações apresentadas (imagens, vídeos e banners), dando a ele o suporte adequado para composição do melhor mix para sua loja.

O relacionamento entre o marketing e o canal de vendas passa a contar com uma linha direta para apresentação das ações desenvolvidas. Desde uma ação comercial que precisa ser ativada, a montagem de um display, planograma, fotos e textos explicativos sobre características de um produto ou categoria, tudo pode ser executado de maneira mais eficaz com o uso do catálogo eletrônico e a dinâmica entre as duas áreas.

Todas as iniciativas citadas evidenciam o que muitas companhias já observam na prática, que o uso do catálogo eletrônico faz com que todo o processo de vendas seja mais dinâmico, transparente e econômico para a própria indústria e mais eficiente para os profissionais de marketing que nela atuam.