Bolsa de Valores

ALLL11 +0.67%AMBV4 0.51%BTOW3 3.09%BVMF3 0.2%BBDC4 0.56%BRAP4 0.83%BBAS3 0.31%BRTO4 0.95%BRKM5 0.09%BRFS3 0.56%CCRO3 0.06%CMIG4 0.31%CESP6 0.4%CPLE6 0.65%CSAN3 0.38%CPFE3 0.32%CYRE3 -0.73%DTEX3 -0.31%ELET3 0.82%ELET6 1.94%ELPL6 -0.13%EMBR3 0.22%FIBR3 1.21%GFSA3 1.12%GGBR4 0.42%GOAU4 0.43%GOLL4 1.96%ITSA4 0.35%ITUB4 0.41%JBSS3 1.05%KLBN4 -1.49%LIGT3 0.42%LLXL3 -0.45%LAME4 0.93%LREN3 0.69%MMXM3 -0.16%MRVE3 -0.72%NATU3 0.41%NETC4 -1.05%OGXP3 -1.6%PCAR5 +2.72%PDGR3 0.92%PETR3 0.73%PETR4 0.71%RDCD3 0.19%RSID3 -2%SBSP3 -0.58%CSNA3 0%CRUZ3 -0.19%TAMM4 6.72%TNLP3 4%TNLP4 0.05%TMAR5 -1.69%TLPP4 -2.21%TCSL3 +0.43%TCSL4 +0.13%TRPL4 -0.71%UGPA4 -0.71%USIM3 0.33%USIM5 -0.76%VALE3 0.66%VALE5 0.76%VIVO4 -0.21%
delay 15'
Amsterda AEX -0.02%All Ordinary Index 0.17%AMEX 0.84%DAX 0.23%FTSE 100 0.15%IBEX35 0.23%Kospi Composite -0.66%MERVAL 0.00%NASDAQ 0.36%NIKKEI -1.02%Paris CAC 40 -0.03%PSI20 -0.88%Shanghai SE -0.66%Dow Jones Ind Avg 0.37%
delay 15'

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Are you waiting for someone else to follow through where you are responsible in your business?

WRITTEN BY STEVE MARR
THURSDAY, 26 JULY 2012

Ezra said, "Arise! For this matter is your responsibility, but we will be with you; be courageous and act" (Ezra 10:4 NASB).
We cannot wait for others to act. No one can, or should, accept your responsibility. Follow through with your customers' orders and service requests. Too often we say we're doing the best we can, or we blame a supplier for a mixup, or we place the shortcoming on the shipping company for late delivery, thinking we have washed our hands of blame for the concern. Remember, the responsibility is yours, period. Accept It.Then act on your responsibility. Don't offer excuses for any service or quality problem. Accept no excuses for not meeting customer commitments. Intervene personally as necessary. Go out of your way rather than ask your customer to bear the consequences. Your customers will be delighted and will come back with more business.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Ecopetrol fecha acordo para comprar fatia em blocos em Santos

A Ecopetrol Óleo e Gás do Brasil, subsidiária integral da colombiana Ecopetrol, fechou acordo para adquirir 30% de participação em três blocos de exploração na bacia de Santos, na costa brasileira.
Os blocos BM-S-72 (anteriormente SM-1100), BM-S-63 (anteriormente SM-1036) e BM-S-71 (anteriormente SM-1035) foram adquiridos da Vanco Brasil Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural Ltda, subsidiária integral da PanAtlantic Energy Group.
"Após essa transação, a PanAtlantic, através de sua subsidiária brasileira, deterá 40% de participação nas concessões e continuará como Operadora da campanha de perfuração de três poços, iniciada em 7 de julho de 2012 com a perfuração do poço Sabia-1X em BM-S-72", afirmaram as empresas em comunicado.
Participações adicionais são mantidas pela Panoro Energy ASA (15%) e pela Brasoil Round 9 Exploração Petrolífera Ltda (15%).
O valor da transação não foi informado em comunicado.
De acordo com a legislação de petróleo brasileira, a transação está sujeita à aprovação da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).
A Ecopetrol criou a subsidiária Ecopetrol Óleo e Gás do Brasil Ltda em 2006.
Os novos blocos da bacia de Santos serão adicionados ao portfólio brasileiro da empresa, que inclui participação nas atividades de exploração offshore em oito blocos localizados nas bacias do Pará-Maranhão, Bacia de Campos e Bacia de Santos.
"Estamos muito satisfeitos com o fato de que a Ecopetrol compartilha nossa visão da Bacia de Santos como estimulante região de exploração e se juntará a nós na campanha de perfuração de 2012", disse o diretor executivo da PanAtlantic, William T. Drennen.
A PanAtlantic tem ativos de exploração em águas profundas no Brasil, África ocidental e Mar Negro.
 
Reuters

Anadarko desiste de vender ativos no pré-sal, diz FT

A petrolífera americana Anadarko arquivou seus planos de vender os ativos no Brasil, depois de não conseguir um preço aceitável, disse a empresa ao jornal britânico “Financial Times”. Segundo a publicação, esse foi o sinal mais recente da perda de entusiasmo das petrolíferas estrangeiras no Brasil, apenas cinco anos depois da descoberta do pré-sal.
A recente revisão das metas de produção da estatal Petrobras e da OGX, empresa do bilionário Eike Batista, trouxeram dúvidas sobre o verdadeiro potencial das reservas do pré-sal. Ao mesmo tempo, os processos e multas movidos contra a Chevron e a sua parceria, a Transocean, após vazamentos na costa carioca, preocuparam os investidores.
E não são apenas esses motivos que justificam o fato de o Brasil não ter concedido nenhuma nova permissão para exploração de petróleo em alto mar desde as grandes descobertas do pré-sal em 2007. As exigências e interferências do governo brasileiro também tornaram o país um destino menos atrativo, diz a reportagem publicada nesta quinta-feira.
O governo insiste em um alto grau de conteúdo local em novas plataformas de produção, o que eleva custos. Enquanto isso, o contexto político torna o Brasil menos atrativo. “Há muito espaço para interferência política no setor de petróleo”, disse um executivo sênior de uma petrolífera à publicação.
Desapontadas, algumas empresas desistem. A Exxon Mobil abandonou seu único bloco no Brasil este ano após perfurar três poços e não encontrar nada. Outras companhias temem em arriscar. Empresas como Statoil, Total e Maersk mostraram interesse nos ativos da Anadarko no pré-sal, avaliados em mais de US$ 3 bilhões, mas não fizeram uma oferta suficientemente alta, disse uma fonte familiar ao assunto ao FT.
Segundo a reportagem, os poucos investidores que se deram bem foram aqueles que investiram no Brasil anos atrás e, agora, tornaram-se parceiros da Petrobras na exploração do pré-sal. Mas mesmo essas empresas temem as exigências do governo para o uso de peças locais nas plataformas, o que cria gargalos e torna tudo mais oneroso.
 
Valor Online

Fibrafort apresenta novidades da lancha Focker 230

A Fibrafort, maior fabricante de lanchas em unidades vendidas no Brasil, apresenta as novidades de customização do modelo Focker 230, um dos campeões de venda do estaleiro catarinense.
Com proposta versátil, o novo equipamento ganhou um motor inboard, além de novas opções de personalização, permitindo o aproveitamento máximo do espaço do cockpit, que agora conta com barzinho e churrasqueira.
A extensa lista de itens opcionais a disposição do proprietário contribuem para tornar o modelo ainda mais moderno e completo, com a possibilidade de fechamento total do toldo, solário de proa, além de complementos de colchão da cabine e do solário de popa.
As novidades incrementam a proposta de lazer a bordo, numa lancha que, apesar de compacta, oferece uma estrutura completa para curtir com muito estilo, os momentos de diversão e relaxamento com a família e os amigos.
 
Ficha Técnica
Focker 230
Ângulo V do casco: 19"
Boca: 2,45m
Calado: 0,36m
Capacidade de passageiros dia/noite: 7/2
Comprimento com opcionais: 7,21m
Comprimentos total standart: 7,0m
Material do casco: Fibra de Vidro
Motorização centro rabeta: 1 x 120HP a 220HP
Peso sem motor: 1027kg
Tanque de água doce: 28L
Tanque de combustível em alumínio de 140L

Chevron diz que espera ser parceira do Brasil em desenvolvimento energético

Oito meses depois do início do vazamento de petróleo no Campo de Frade, a Chevron confirmou que pretende retomar a produção de óleo no local e informou que espera ser “parceira do país no desenvolvimento de seu potencial” energético. A empresa petrolífera parou de produzir petróleo em Frade, na Bacia de Campos, em março deste ano.
Em nota divulgada pela assessoria de imprensa da empresa, a Chevron diz que está “trabalhando com a ANP [Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis] em relação a todas as questões referentes ao Campo de Frade, incluindo o retorno à produção”.
A multinacional informa ainda que respeita o relacionamento com o Brasil e espera “ser um parceiro do país no desenvolvimento de seu potencial como uma superpotência energética”. Na nota, a empresa também diz estar confiante de que sempre atuou de forma “diligente e apropriada” e “em conformidade” com os planos de exploração e de emergência em Frade.
Na terça-feira (17), a ANP informou que a Chevron deve oficializar até o final deste mês o pedido para que a produção de Frade seja retomada pela empresa. A agência também informou que deve divulgar esta semana o resultado das investigações sobre o vazamento de petróleo, com o valor da multa que será cobrada da empresa petrolífera.
 
Agência Brasil

Megacargueiro da Vale volta a operar 7 meses após acidente no MA

O Vale Beijing, um dos maiores navios para carga seca do mundo, com capacidade para 400 mil toneladas, voltou a operar sete meses após ter sido danificado durante seu primeiro carregamento, no Maranhão, informou a operadora sul-coreana STX Pan Ocean.
O acidente de 6 de dezembro no porto Ponta da Madeira, quando o navio apresentou uma rachadura, foi um grande revés para tentativa da Vale de cortar os custos de frete para a China usando uma frota sem precedentes de 35 megacargueiros Valemax.
Segundo a STX Pan Ocean, o megacargueiro deixou o estaleiro em Jinhae, na Coréia do Sul, no dia 1º de julho e está a caminho do Brasil, com chegada ao Maranhão prevista para o dia 8 de agosto, após reparos em um estaleiro sul-coreano.
A empresa informou em comunicado que o navio "devidamente reparado e se encontra a caminho do Brasil para retomar suas obrigações contratuais".
"Durante a estada do navio no estaleiro, foi realizado o reforço estrutural na área onde o problema pontual fora detectado, excedendo inclusive a margem de segurança padrão recomendada pela sociedade classificadora. Foram realizados também todos os subsequentes testes, que comprovaram a eficiência dos reparos, em caráter definitivo", informou a STX Pan Ocean.
A empresa afirmou ainda que que o 2º navio do total de 8 contratados, o graneleiro Vale Qingdao, construído no mesmo estaleiro, realizou seu 1º carregamento no terminal de Ponta da Madeira em junho deste ano sem apresentar qualquer problema, "o que confirma a isenção de culpa pelo acidente tanto do método de carregamento quanto do projeto dos navios”.
A frota dos megacargueiros da Vale, mais competitivos que outras embarcações, pelos ganhos de escala, está ampliando sua atuação no mercado justamente neste momento ruim do setor, alimentando o lobby contrário chinês.
O bloqueio da China a navios de grande porte tem forçado a Vale a transportar minério de ferro para o país a partir de um hub nas Filipinas.
 
G1

Indústria naval vê com reserva desoneração da folha

Valor Econômico

A navegação marítima recebeu com reservas a aprovação na Câmara da medida provisória 563, que garante desoneração de encargos sobre a folha de pagamento para empresas de diferentes setores, incluindo a área naval.
"A situação melhora em termos de custos, mas em alguns segmentos como o de apoio marítimo o Brasil [mesmo depois da desoneração] vai continuar a ser mais caro para operar do que no Golfo do México ou no Mar do Norte", disse Bruno Lima Rocha, presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma).
A situação é motivada por dois fatores, segundo Rocha. O primeiro são os salários das tripulações no Brasil que estão altos. A alta se relaciona com a demanda crescente por oficiais de marinha mercante no país. As empresas de navegação dizem que faltam oficiais para atender a demanda, mas os trabalhadores negam. O outro fator para o Brasil ser mais caro é que a construção naval brasileira ainda fabrica barcos mais caros do que na China ou na Coreia, disse Rocha.
A navegação foi incluída mais tarde nas discussões da MP 563. No início, só a construção naval estava entre os setores beneficiados. Rocha não mencionou qual pode ser o percentual de economia para o setor, mas disse que o apoio marítimo, atividade que atende a indústria de petróleo, terá uma redução mais expressiva do que a navegação de cabotagem, que opera entre os portos. Isso ocorre, segundo ele, porque a mão de obra tem um peso maior no apoio marítimo do que na cabotagem. Para Rocha, a desoneração ajuda, mas não garante a competitividade que todos os segmentos da indústria naval precisam.

Novo petroleiro conclui segunda etapa de sua primeira operação

O navio de produtos Sérgio Buarque de Holanda, entregue no último dia 9 à Transpetro, finalizou em Santos, no final de semana passado, a segunda etapa da sua primeira operação de carregamento, iniciada na terça-feira, dia 10, em São Sebastião (litoral norte).
Após deixar o complexo santista, a embarcação partiu para o Porto de São Luís (MA), com 10 mil metros cúbicos de diesel S500 e 17 mil metros cúbicos de diesel S1.800, originados, respectivamente, de São Sebastião e Santos. A operação de descarga em São Luís está prevista para quinta-feira (19).
O Sérgio Buarque de Holanda é a terceira embarcação do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) a iniciar as operações. Com 183 metros de comprimento e capacidade para transportar 56 milhões de litros de combustíveis, esse é o 200º navio construído pelo Estaleiro Mauá, em Niterói (RJ), berço da indústria naval brasileira.
Em novembro do ano passado, a Transpetro recebeu do estaleiro o navio de produtos Celso Furtado, primeira embarcação brasileira entregue ao Sistema Petrobras desde 1997. Em maio, começou a operar o João Cândido, primeiro petroleiro construído na Região Nordeste. O João Cândido é hoje o maior e mais moderno navio brasileiro em operação.
Uma quarta embarcação, o Rômulo Almeida, começará a operar ainda este ano.
 
A Tribuna

Docas espera obter R$153 mi com reajuste de tarifas

Pela primeira vez na história, a revisão das tarifas portuárias será condicionada às metas estipuladas pela Codesp, autoridade Portuária do Porto de Santos, para garantir o fluxo de caixa da estatal. Pelo menos esta é a proposta que será apresentada aos órgãos federais que aprovarão ou não os 58,3% de reajuste pedido pela Docas. O percentual será dividido sob forma de gatilhos que serão disparados a partir do cumprimento dos objetivos. A primeira parcela deve ser aplicada em pouco mais de dois meses.
As informações foram transmitidas pelo diretor-presidente interino da Codesp, Renato Barco, que participou da reunião ordinária do Conselho de Autoridade Portuária (CAP) de Santos, na manhã de terça-feira (17). O encontro ainda teve a presença de toda a diretoria da estatal, que defendeu a forma de reajuste escalonado.
Todo o planejamento está sendo feito para que a Codesp some R$ 153,7 milhões, que serão utilizados em obras de infraestrutura portuária. Todo o montante deverá ser garantido aos cofres da empresa exclusivamente com as receitas tarifárias, até dezembro de 2014.
Para que isto aconteça, a Codesp distribuiu os reajustes em três parcelas, com datas de aplicação já estipuladas. O primeiro será no próximo dia 1º de outubro. Os 25,2% iniciais serão responsáveis por garantir R$ 75 milhões aos cofres da empresa, até 31 de dezembro de 2013. Esta é a primeira meta.
O alcance deste valor, que corresponde a 75% dos R$ 100 milhões que serão utilizados entre os anos de 2012 e 2013, é o fator que dispara o gatilho do segundo reajuste tarifário, desta vez de 12,5%, programado para ser aplicado em 1º de janeiro de 2014.
Já o terceiro e último percentual a ser aplicado nas tarifas do porto está condicionado à dragagem de manutenção de berços e bacias de evolução. Para que ele aconteça, a Codesp estipulou a retirada de 8 milhões de metros cúbicos de sedimentos em um período de dois anos, que começa em 1º de outubro deste ano e termina em 1º de novembro de 2014.
É nesta mesma data que está programado o reajuste de mais 12,5% nas tarifas portuárias. “A maior garantia de serviços que podemos dar à comunidade portuária é a lama dragada”, destacou o diretor de Infraestrutura e Execução de Obras da Codesp, Paulino Moreira Vicente.
 
Processo
 
O trâmite oficial de aumentos tarifários parte da Codesp, que solicita à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e aos ministérios do Planejamento e da Fazenda a autorização para um aumento predeterminado, de acordo com as necessidades da empresa. Em seguida, com o aval destes órgãos, o CAP homologa a decisão e a coloca em prática.
“O que mostramos hoje ao CAP é a ideia de como será apresentada a atualização tarifária, que não é feita desde 2005 para as tarifas portuárias como um todo e desde 1995 para a energia elétrica”, explicou Barco.
Para os planos entrarem em prática, todas as análises dos órgãos federais devem acontecer em cerca de dois meses e meio. Assim, a diretoria da Codesp pretende encaminhar as solicitações ainda nesta semana para a capital federal.
O presidente do CAP, Bechara Abdala Pestana Neves, destacou a reversão das tarifas em melhorias que serão desfrutadas pela comunidade portuária. “Ninguém é contra o aumento das tarifas desde que os valores pagos sejam aplicados no setor”, afirmou, sobre a visão dos membros do Conselho.
Para o presidente do CAP, a forma de reajuste das tarifas portuárias pode servir como exemplo para outros portos do país. Ele também anunciou a criação de uma resolução que estabeleça a metodologia da aferição dos resultados da Codesp. A ideia é fazer um monitoramento da conclusão das metas, propostas pela estatal.
 
A Tribuna

EAS recebe primeiro grupo de consultores da IHIMU

O primeiro grupo de técnicos da IHI Marine United Inc. (IHIMU) - Divisão de Construção Naval Offshore da Ishikawajima-Harima Heavy Industries - já está trabalhando no Estaleiro Atlântico Sul (EAS). A companhia japonesa foi contratada pelo EAS em junho para ser o chamado consultant shipyard (estaleiro consultor), prestando serviços de consultoria técnica de operações para todas as embarcações produzidas no EAS, incluindo drill ships (navios sondas). O presidente da IHIMU, Shigemi Kurahara, veio ao Brasil pessoalmente para acompanhar a integração da equipe.
Dez técnicos integram este grupo. O presidente do Estaleiro Atlântico Sul, Otoniel Reis, destaca a expertise e senioridade da equipe. “A IHI está destacando os seus melhores profissionais para nos atender. São diretores, gerentes e engenheiros de nível sênior”, afirma.
Nesta primeira fase do contrato, o parceiro enviará ao EAS 31 consultores, que virão do Japão progressivamente até o final de dezembro. Um detalhe relevante é que, entre esses técnicos, alguns conhecem profundamente a realidade do mercado nacional e da indústria naval brasileira, além de falar português, pois trabalharam no Estaleiro Ishibras, nos anos 70 e 80. A IHIMU era responsável pela gestão e operação do empreendimento, que atuou durante 35 anos no país.
 
Portal Naval

Nuclep entrega equipamentos para P-58

Nuclep

A Nuclebrás Equipamentos Pesados S/A (Nuclep) entrega no final de semana dois equipamentos da plataforma P-58, da Petrobras, que irá operar no norte do Parque das Baleias, no Espírito Santo. Sairão pelo terminal marítimo da empresa, em Itaguaí, um deque e um compressor booster de gás, de um total de cinco partes que estão sendo construídas no parque industrial.
Segundo a empresa, estarão sendo entregues também cinco partes da plataforma P-62.
A companhia tem buscado novas certificações internacionais, a fim de diversificar ainda mais sua atuação no mercado brasileiro e internacional. A recertificação do selo ASME III, da Associação de Engenheiros Mecânicos dos Estados Unidos, exigência para a produção de equipamentos e componentes nucleares, é mais uma preocupação em estar preparada para todos os mercados.
"Os contratos com a Petrobras são de extrema importância, pois garantem a ampliação do conteúdo nacional, como preconiza o governo federal, nos novos equipamentos. E a escolha da Nuclep passa pela excelência que ela conquistou no mercado e a qualidade de seu parque industrial, semelhante aos melhores do mundo. A empresa hoje é referência mundial de qualidade e tem colhido frutos por esse investimento em seus profissionais e equipamentos", afirma Evandro Monteiro, responsável pelo contrato com a Petrobras.
A Nuclep tem reiterado no mercado nacional a sua posição estratégica e a preocupação com a inovação. Além dos equipamentos da petroleira - como cascos para plataformas, deques e compressores - a empresa está investindo na construção dos novos submarinos da frota brasileira; nos equipamentos para a usina nuclear de Angra 3; e em partes do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí.
Para o vice-governador e coordenador de Infraestrutura do estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, a qualidade da indústria fluminense é o grande diferencial do mercado. A Nuclep, por exemplo, com expertise na área nuclear e diversificando cada vez mais sua carteira de atividades, tem contribuído de forma inquestionável para que o Rio de Janeiro continue a apresentar crescimento nas suas taxas de empregabilidade e crescimento do setor industrial.
"A qualidade da Nuclep contribui para que ela conquiste cada vez mais mercados, seja na área de offshore, com equipamentos para a Petrobras, seja na participação em projetos de grande importância para o estado, como o Comperj e a construção dos novos submarinos da Marinha brasileira. A cada novo projeto conquistado é a certeza da ampliação do número de empregos e do crescimento do nosso estado no mercado mundial de equipamentos pesados de excelência", concluiu Pezão.

Customer Convenience Sells

Posted by: Steve Marr in Getting and Keeping Customers
Tagged in: Untagged
Customers want convenience. Customers will pay for convenience. Walk through the supermarket and you will see foods packaged for convenience, including still-hot, roasted chickens ready for the table.
Drive-through windows emphasize customer convenience. Starbucks, banks, drug stores and many drycleaners employ them. These conveniences pay off. The average Starbucks with a drive-through has average daily sales of $5,500 compared to $3,500 for locations with no drive-through.
If I were starting or building a business where customers come and go quickly, I would look for a location that would allow a drive-through window. Increased customers would offset higher rent. I have talked with many business owners who have increased sales using drive-through windows.
Drive-through windows aren’t the only way to offer convenience to customers. A contractor should offer evening and Saturday appointments for bidding jobs. A wise dentist will offer evening hours to accommodate patients’ schedules. I set appointments with clients in the east as early as 5:00 am because it is 8:00 am their time. While I prefer to start appointments later, I schedule to accommodate my customers. Sometimes a client needs to change an appointment. While I can’t always meet a specific time request, I can offer options. Yesterday, two clients asked me to reschedule their times. I had blocked time in a few days for writing. I was able to reschedule both appointments into that time slot, and use their original appointment times for my writing.
Customer service is an attitude. It is a trap to believe that our products and services are so wonderful that our customers exist to serve us. Instead, we must understand that we are servants to our customers. The Lord said, “The Son of Man did not come to be served, but to serve, and to give his life as a ransom for many." (Matthew 20:28, NIV) We need to follow the Lord’s example and serve our customers.
In addition, we need to adjust to their needs with a good attitude. Paul reminds us of this when he wrote, “Do everything without complaining or arguing.” (Philippians 2:14, NIV) Meeting a customer request with grumbling kills any goodwill you may have earned.
Look for new and innovative ways to sell services to customers. Capitalize on customer convenience and watch your business grow.


Steve Marr, Your Christian Business Coach

Be Well- Informed On Your Product Line or Service

Posted by: Steve Marr
Tagged in: Untagged
Being well-informed and understanding your products and services is the key to generating sales. King Solomon wrote, “Take my instruction, and not silver, and knowledge rather than choicest gold.” Proverbs 8:10 NASB)
A salesperson selling suits needs to understand different fabrics—how they wear, look, and hold up after many dry cleanings. Additionally, the best salespeople understand the differences in various manufacturers’ products. For example, some jackets will fit better on people who are long-waisted; others are tailored to fit customers who are fit and trim; and others are designed for plus-size people. The best clothing salespeople know their product lines so well that they can immediately steer customers toward the right style and fit for them.
Steel salespeople need to command a clear understanding of the different types of steel, and how slightly changing the alloy can alter the strength, cost, and properties of the product. A strong knowledge base establishes credibility with customers and allows a salesperson to build trust and close sales.
Look back at your own experience as a shopper. How have you responded when a salesperson held a firm grasp of the product and answered each question carefully and completely? Knowledge is the difference between a salesperson and someone who just takes orders. So build your own knowledge and the knowledge of your colleagues who are interacting with customers.
If you’re supervising a sales staff, develop a system whereby they learn a bit more each day about your product or service. You may have a deeper understanding, and the more you can teach and impart that knowledge to your staff, the more successful your sales efforts will be. King Solomon also wrote, “How blessed is the man who finds wisdom, and the man who gains understanding.” (Proverbs 3:13 NASB) Be the one with understanding and wisdom and your customer service will shine.
Steve Marr, Your Christian Business Coach

terça-feira, 17 de julho de 2012

Alstom to establish a hydro Global Technology Center in China

Alstom Renewable Power, Alstom's division in charge of renewable power generation equipment and services, plans to establish a Global Technology Centre in Tianjin, China, as part of its $126.6 million investment announced in November 2010 to upgrade Tianjin's hydro industrial facility and support its hydro business growth in China.
With the addition of the new GTC to Tianjin facility, Alstom Hydro China will become a full value chain entity with a wide array of activities, ranging from R&D, sales & marketing, engineering design, sourcing, manufacturing, project management, installation maintenance and service.
Tianjin technical center will adopt the common platform for product development in use across all Alstom's Hydro R&D facilities around the world. Through effective international collaboration and with the support of local service centers in 100 countries, the Tianjin GTC will be able to better meet the needs of Chinese and global markets and to develop local R&D expertise.
Combining global experts and skilled local engineers, the new GTC has already started its R&D activities, which include hydraulic, mechanical and electrical research and development and turbine scale model tests. An additional laboratory with a test stand, enabling the model testing of hydraulic designs for Francis and Kaplan turbines is scheduled to enter operation in summer 2013.
China is the largest hydro market in the world. According to Chinese government estimates, the Chinese hydro market is expected to grow by over 65 percent from 2011 to 2020 to reach an installed capacity of 380 GW — the equivalent of about 17 Three Gorges hydroelectric plants. By the end of 2015, China's production of hydroelectricity is expected to reach 910 billion kWh, hydropower being the highest priority source of renewable energy in the country.
Alstom is a supplier of hydropower generation equipment and systems in China with around a 20 percent share of the Chinese large hydro equipment market. The company has been supporting the development of China's hydropower industry ever since the establishment of Tianjin Alstom Hydro, Alstom's first manufacturing site in China, 17 years ago.
Alstom has directly contributed to many of China's major hydro projects, such as the world's largest power plant, Three Gorges (14 x 700 MW units), Li Yuan (4 x 600 MW units) and Xiangjiaba (4 x 800 MW units). With over 800 MW, the turbines designed, engineered and installed by Alstom for Xianjiaba are the world's largest hydro turbines ever designed and manufactured to date.

Shell pulls out of bidding war for Cove Energy

By Dorothy Davis

Dutch oil major Shell has dropped out of the nearly half-year bidding battle against Thai rival PTT Exploration & Production for the coveted acquisition of Cove Energy.Shell Bidco, a wholly-owned subsidiary of Royal Dutch Shell (NYSE: RDS.A) (NYSE: RDS.B) has announced it would not be participating in a final auction for control of oil and gas exploration company Cove Energy. The surprise move follows a nearly half-year battle against rival bidder PTT Exploration & Production that effectively positions the Thai-based upstart as winner of the coveted acquisition.

The tug of war for Cove has been primarily fueled by the company's position in East Africa, one of the world's most promising new gas resource areas. At the center Cove’s properties is its 8.5% stake in a Mozambique license that could serve as a regional foothold for the export of liquefied natural gas into the Asia market.
Dutch oil major Shell entered its initial bid in February at 220 pence per share, followed by an unexpected and aggressive counter offer of 240 pence per share by PTT in May. Since then the two companies have been locked in a fruitless and tense bidding stalemate.
On Friday, British acquisitions regulator the Takeover Panel announced it would mandate a formal auction process if current offers were not declared final by 1600 GMT Monday. Shell’s announcement to abstain from the auction followed Monday morning.
“Shell Bidco has today decided not to revise its offer of 220 pence in cash for each share of Cove, and not take part in the auction procedure for Cove," Shell said in a statement.
Cove’s shares suffered a 13 percent drop following Shell’s announcement to sit at 238.5 pence, just below PTT’s offer of 240 pence per share or $1.9 billion.
Analysts have said Shell could find other points of entry into the prized East Africa region through deals with Anadarko or ENI, which both have stakes in Mozambique.

Aker Solutions invests $100m in new drilling equipment facility in Brazil

A sueca Aker, tradicional presença no Brasil, onde já opera três unidades voltadas para equipamentos de O&G (Rio das Ostras, Curitiba e Rio), está iniciando sua quarta e maior instalação, um investimento de US$ 100 milhões em Macaé, RJ, onde produzirá sua extensa linha de equipamentos para perfuração, presentes em 35 plataformas e navios em operação no offshore brasileiro.

Aker Solutions is building a new multi-purpose service site for its drilling equipment business in Brazil, significantly expanding its capacity to serve the country's fast-growing drilling market. The $100 million development will also include substantial production, assembly and testing capacity, to provide local content to support the country's large drilling rig-building programme.
The 335 000m2 facility in Macaé on Brazil's east coast is about 8 times bigger than Aker Solutions' current facility in nearby Rio das Ostras, reflecting expected growth in the company's activities in the country. "Our investments in Brazil demonstrate our ambitions to grow in one of the most exciting offshore markets in the world, and our commitment to contribute to and develop the country's oil and gas industry. Aker Solutions' commitment to local content in Brazil is second to none," says Luis Antonio Araujo, Regional President for Aker Solutions in Brazil. The new Macaé facility will host full drilling riser production and maintenance services. This includes about 20 000 m2 of indoor mechanical workshop space for riser and topside equipment, with full crane and testing capabilities. The total investment is about $100m. The site will have capacity for about 700 employees.
Well positioned
The site will also include a state-of-the-art training centre with capacity for up to four of Aker Solutions' market-leading drilling simulators. The company today has two state-of-the-art dome training simulators in operation, offering customers training support to improve the safety and efficiency of drilling operations.
"We are well positioned to take advantage of the activity in Brazil's oil and gas industry. The new site will enable us to produce and assemble drilling equipment in Brazil, as well as conduct service and performance optimisation work on a steadily growing fleet of deepwater units with Aker Solutions equipment on board," says Gustavo Gonçalves, head of Aker Solutions' drilling technologies business in Brazil.

Local support
Aker Solutions has supported drilling operators locally with equipment, systems and services since the 1990s. Today, more than 35 drills ships and rigs operate in Brazilian waters, using drilling equipment from Aker Solutions.
Work to preparing the land has already started and the site is scheduled to be fully operational in early 2014.
The site in Macaé, 180 km northeast of Rio de Janeiro, will be Aker Solutions' fourth facility in Brazil, in addition to sites in Rio das Ostras, Curitiba and Rio de Janeiro. The Rio das Ostras site, which currently hosts Aker Solutions drilling riser production and drilling lifecycle services and subsea lifecycle services, will be developed into a full service subsea product base.

Fonte: Aker Solution/PennEnergy Petro

Petrobras anuncia descoberta de petróleo e gás na Argentina

Em um momento em que ainda é discutida a cassação de uma concessão da Petrobras Argentina, a empresa anuncia a descoberta de um campo de petróleo e gás na província de Santa Cruz, Patagônia, com potencial de 6 milhões de barris equivalentes. A Petrobras Argentina tem 50% de participação neste bloco, onde uma descoberta anterior já permite produção de petróleo e gás.

A Petrobras Argentina anunciou em 26/06/12 a descoberta de um campo de petróleo e gás natural na área de concessão de exploração conhecida como Estancia Agua Fresca, localizada na província de Santa Cruz, na região da Patagônia.
Segundo a estatal, a descoberta ocorreu durante a perfuração do poço exploratório La Cancha Austral, localizado a cerca de 230 quilômetros (km) a noroeste da capital da província Río Gallegos, a uma profundidade de 3.020 metros.
A Petrobras informa, ainda, que os resultados preliminares dos testes indicam a presença de gás natural e petróleo. Segundo estimativas iniciais da companhia, há reserva em potencial de cerca de 6 milhões de barris de petróleo equivalente (petróleo e gás).
O poço é a segunda descoberta da concessão, que tem uma jazida com produção de cerca de 3 mil barris de petróleo por dia e de 90 mil metros cúbicos de gás natural. A Petrobras Argentina é a operadora do consórcio exploratório e tem como parceira no empreendimento a General de Combustibles, ambas possuindo 50% de participação no bloco.

Fonte: Agência Brasil/Portal Naval

Rolls-Royce entrega sua primeira embarcação a gás natural

Como temos comentado, as restrições às emissões poluentes dos motores marítimos têm-se acentuado nos portos do norte da Europa, o que vem tornando o gás natural cada vez mais o combustível escolhido. A Rolls-Royce, uma das líderes nesta nova linha, acaba de entregar, na Noruega, seu primeiro barco acionado a GNL, que reduz o NOx em 90%, elimina o SOx e atenua o CO2 .

A Rolls-Royce, empresa global de sistemas de energia, presente no Brasil há mais de 50 anos, anunciou a entrega de sua primeira embarcação offshore movida a gás, a Island Crusader, para a Island Offshore. O moderno e avançado modelo UT 776 CDG, para suporte a plataformas, é o primeiro de dois encomendados pela armadora norueguesa.
O diretor administrativo da armadora, Håvard Ulstein, exaltou as vantagens da nova embarcação. “Um dos focos mais importantes da Island Offshore é a redução do consumo de combustível. As linhas de casco favoráveis do modelo UT 776 CD contribuem para uma taxa significativamente baixa de consumo energético ao longo dos calados operacionais. Acreditamos que a contribuição mais importante para a redução de emissões é a diminuição do consumo de combustíveis para uma determinada quantidade de trabalho realizado. A opção pelo Gás Natural Liquefeito (LNG) é um passo lógico neste sentido”, afirmou o executivo.
O vice-presidente sênior de tecnologias para navios da Rolls-Royce na divisão Offshore, Jørn Heltne, comemorou a entrega do moderno navio. “É sempre um prazer observar que uma nova embarcação foi entregue a um cliente satisfeito. O inovador navio é o primeiro de seu modelo e foi projetado para reduzir os impactos ao meio ambiente, enquanto aumenta a eficiência energética. Estamos muito felizes com a confiança que a Island Offshore novamente depositou em nossa tecnologia e técnica em projetos offshore”, exaltou Heltne.
Esta é a primeira embarcação offshore a ter motores principais a gás de combustão pobre. Como resultado, as emissões de óxido de nitrogênio (NOx) serão reduzidas em cerca de 90%, enquanto as de óxido de enxofre (SOx) e partículas serão insignificantes. Já as emissões de gás carbônico (CO2) reduzirão significativamente. O navio também é equipado com dois motores a diesel para quando ele precisar operar sem o fornecimento de gás.
O Island Crusader vai operar no Mar do Norte, através do transporte, fornecimento e serviços entre bases de fornecimento onshore e locais de perfuração offshore. A embarcação tem 96 metros de comprimento e também será equipada para a recuperação de petróleo.
Com esta última encomenda, a Island Offshore agora tem sete embarcações de suporte a plataformas UT 776 CD em operação e três outras já estão sendo construídas.

Fonte: Portal Naval/TN Petróleo

Leilões de gás natural como matéria-prima

A indústria brasileira vive momentos de fraca performance, não encontrando condições competitivas com os estrangeiros, face, entre vários outros motivos, ao alto custo do gás natural. O presidente da distribuidora Bahiagás, vendo de perto as dificuldades das indústrias químicas que usam o gás como matéria-prima, sugere leilões específicos para gás com este destino.

A divulgação pelo IBGE do resultado do PIB de 2011, crescimento de 2,7%, mostrando forte desaceleração em relação ao crescimento de 7,5% registrado em 2010, acendeu o sinal de alerta no futuro da economia brasileira, especialmente no setor industrial. A participação do setor industrial no PIB recuou para 14,6% ante 16,2% em 2010. Apesar da diversificação do nosso parque industrial, o peso relativo da indústria no PIB recuou aos níveis de 1956. Diferentemente da China, onde a indústria representa 43,1% do PIB, da Coréia com 30,4% e de 20,8% da Alemanha.
No momento atual, um em quatro produtos industrializados consumidos no Brasil é importado, segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Em 2003 essa relação era de um para dez. A conjuntura econômica internacional, marcada pela retração das atividades, com o consequente aumento da capacidade ociosa da indústria global e sua corrida para os mercados emergentes agravou os problemas da indústria nacional. Iniciativas e políticas que ampliem as condições de competitividade do parque industrial brasileiro são fundamentais para garantir o crescimento da economia nacional, com inclusão social.
A indústria química é um importante e dinâmico setor da economia do Brasil, tanto em termos percentuais, quanto em termos efetivos. Limitada por impostos, câmbio desfavorável, lapsos logísticos e penalizada por energia e matéria-prima cada vez mais cara, a indústria química brasileira sofre dura concorrência internacional, principalmente das fabricas instaladas em países que dispõem de gás natural farto e a preços baixos.
Um instrumento preciso de política industrial para o setor químico deveria abordar de forma imediata o preço do gás natural matéria-prima. Com peso significativo na formação do custo desta indústria, o gás natural usado como matéria-prima no Brasil, segundo a Abegás, atingiu em 2011 apenas o volume de 735 mil m3/dia representando cerca de 2% do consumo nacional.
Acreditamos que leilões específicos para o gás matéria-prima poderão contribuir substancialmente para melhorar a competitividade da indústria química. Por ser, ao mesmo tempo, pouco importante no consumo total e ter papel estratégico a jusante, o preço diferenciado — do gás natural matéria-prima - deve ser alvo de uma ação de curto prazo do governo federal.
Iniciados em maio de 2009, os leilões de gás natural realizados pela Petrobras (até hoje foram realizados 11 leilões), até hoje foram realizados 11 leilões, juntamente com os descontos concedidos nos contratos firmes, se constituíram em um instrumento fundamental para minimizar os altos preços do gás natural nacional, viabilizando a manutenção da sua competitividade e a ampliação do mercado. Os preços de gás natural de leilão estão cerca de 30% abaixo dos preços dos contratos de longo prazo.
A realização de leilões específicos para o gás matéria-prima, com prazos mais elásticos e valores de referência mais flexíveis, poderá contribuir substancialmente para ajudar, no curtíssimo prazo, a melhora da competitividade da indústria química.  (*) Presidente da Companhia de Gás da Bahia (Bahiagás)
Fonte: Brasil Econômico/Sindcomb Notícias

Leilões: comprovação de reservas dificulta fechamento de contratos para fornecimento de gás, diz Petrobras

Os próximos leilões de energia A-3 e A-5 (operação em 3 e 5 anos) quase certamente não contarão com termelétricas a gás natural, a persistirem as regras atuais, que exigem, para participação no evento, de contratos de fornecimento de gás por 20 anos. Segundo a Petrobras, a comprovação das reservas necessárias para isto seria possível para algumas unidades, não dezenas de concorrentes como no último leilão.

Diretor de Gás e Energia da estatal afirma ainda que, atualmente, térmicas não conseguem competir com eólicas e projetos hidráulicos.
A comprovação de reservas de gás por 20 anos - tempo do contrato das térmicas que vencem os leilões de energia nova - dificulta o fechamento do contrato de suprimento do combustível com os empreendedores que pretendem disputar os próximos leilões A-3 e A-5, previstos para outubro desse ano. Segundo José Alcides Santoro, diretor de Gás e Energia da estatal, a empresa tem que comprovar reservas de gás para todos os empreendedores que solicitarem o insumo, o que inviabiliza o processo.
"Nós temos o gás. O que ocorre é que de acordo com as regras do leilão de energia, nós temos que comprovar reservas por 20 anos para todos os contratos de fornecimento de gás. Se eu tiver 50 empreendedores, por exemplo, solicitando gás, eu tenho que ter reserva para todas as propostas, mesmo que venha a ser contratado no leilão apenas um empreendimento", analisou.
Para o executivo, essa é uma questão que precisa ser solucionada. "Essa é a principal dificuldade, comprovar reservas para o fornecimento de gás. Tem também a questão da competitividade do gás com relação a outras fontes, que tem valores totalmente diferentes da geração termelétrica", declarou. Segundo ele, hoje é quase impossível que uma térmica a gás consiga competir com projetos eólicos e hidráulicos.

Fonte: Carolina Medeiros, CanalEnergia

Shell anuncia investimento de mais de R$ 4 bi no Espírito Santo e parceria com a Ufes

O E.Santo provavelmente se firmará como o terceiro maior produtor offshore de gás natural, atrás apenas do Rio e S.Paulo. Para isto irão colaborar os investimentos anunciados pela Shell, de R$ 4 bilhões nos próximos anos, a maior parte concentrada na Fase II do Parque das Conchas, no litoral sul do Estado. A empresa fará outros investimentos junto a instituições de ensino (UFES) e potenciais fornecedores locais.
A Shell Brasil anunciou que vai investir R$ 4 bilhões no Espírito Santo nos próximos anos para a sequência dos projetos de exploração e produção de petróleo e gás natural no Estado. O anúncio foi feito em 21/06/12, pelo presidente da empresa, André Araújo, durante reunião com o governador Renato Casagrande.
Atualmente, a companhia opera no Parque das Conchas, litoral Sul Capixaba, onde produz cerca de 52mil barris de petróleo por dia. Com o investimento, a empresa avança na Fase 2 do projeto, visando ampliar sua produção com o incremento de 11 poços, sendo 7 produtores e 4 injetores de água e gás natural. A meta é que estejam produzindo até o fim de 2013.
Segundo o governador Renato Casagrande, o encontro foi importante para estreitar os laços com a empresa que atua no Estado. “Trata-se de um investimento robusto, que abre oportunidades para nossa indústria. Por isso, é importante estreitar as relações da companhia com o Governo, as universidades e os fornecedores locais, de modo que possamos atuar juntos, em sintonia com o programa de desenvolvimento que planejamos, para crescermos de forma equilibrada e sustentável”, destacou.
O presidente da Shell Brasil, André Araújo, compartilha da opinião do governador. Para ele, o encontro foi importante para aproximar a empresas dos fornecedores e das instituições capixabas. “O Espírito Santo já fornece cerca de R$ 170 milhões por ano para a Shell e representa 8% do nosso cadastro de fornecedores. Mas, com certeza, isso tende a crescer bastante com esse diálogo com o Governo, as empresas e instituições do Estado. O desenvolvimento do conteúdo local é parte de nossa estratégia”, destacou.
Para o secretário de Desenvolvimento, Márcio Félix, o encontro foi positivo e abre novas perspectivas para a economia local. “A Shell é um ator importante do nosso setor de petróleo e gás. Queremos aproximá-la da nossa sociedade, integrando-a às diversas instituições e segmentos para atuar mais em conjunto e gerar novas oportunidades no Estado”, reforçou.

Parceria com a Ufes

Além do investimento de US$ 2 bilhões, os executivos da Shell anunciaram ainda o lançamento do programa “Embaixador Shell” na Ufes, que visa à formação e atração de talentos profissionais, além de projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico junto à Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). “O programa aproxima oito de nossos executivos seniores da universidade, de modo que possamos ter um diálogo permanente e atuar no dia a dia acadêmico, conhecendo as potencialidades e demandas, desenvolvendo projetos e profissionais com perfil para trabalhar na empresa”, avaliou Araújo.
No Espírito Santo, o “Embaixador Shell” será iniciado em 2013. Hoje, ele já é realizado junto à Universidade de São Paulo (USP), à Universidade de Campinas (Unicamp) e à Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A Ufes será a quarta universidade brasileira a integrar o programa. “O conhecimento é um ativo fundamental e as empresas precisam de talentos. A demanda é grande e tende a crescer. Trata-se de um gargalo bom, mas que precisa ser tratado”, reforçou .
Shell no ES
No Espírito Santo, a Shell opera no Parque das Conchas (BC-10), Bacia de Campos, onde extraiu o primeiro óleo em 2009. A plataforma instalada na costa capixaba é o FPSO Espírito Santo, com capacidade para processar 100 mil barris de petróleo e 1,4 milhão de metros cúbicos de gás natural por dia.
A produção no Parque das Conchas começou em 2009 e atualmente é de 52 mil barris equivalentes (óleo e gás). No projeto capixaba, a Shell empregou uma série de novas e avançadas tecnologias para fazer frente aos diversos desafios do projeto, entre eles a profundidade da água e a viscosidade do óleo. Bombas elétricas de 1.500 cavalos de potência impulsionam o petróleo extraído, por 1.800 metros, até a superfície para o processamento na plataforma flutuante de produção, estocagem e transferência FPSO Espírito Santo, cujo comprimento é de 330 metros de comprimento. .
Fonte: Gazeta Online/Portal Naval

Água do mar deve ser vista como área a ser explorada

A produção de água doce a partir da dessalinização da água do mar deverá duplicar em volume até 2016, atingindo 106 milhões de m³/dia, graças aos avanços tecnológicos e à disponibilidade e preço do gás natural, especialmente na região do Golfo Pérsico. No Brasil, não temos este tipo de empreendimento, mas é na água do mar que se desenvolveram diversas novas empresas nacionais, como a Salt Ambiental, a Aquamet e a Oilfinder.
Estudo do Instituto Internacional de Gerenciamento de Água (IWMI) revela que, a partir de 2030, serão necessários mais 2 mil km³ de água por dia para alimentar a população mundial. O volume é 25% maior do que o usado atualmente. Não é à toa que, assim como o petróleo, a água é apontada neste século como um insumo fundamental para a economia global e vem se tornando uma mercadoria cada vez mais valiosa. Trata-se de um mercado estimado em US$ 350 bilhões, montante que deverá crescer 4,7% ao ano e atingir US$ 530 bilhões anuais, em 2016.
Na ânsia de matar a sede do mundo, crescem, por exemplo, os negócios ligados diretamente à dessalinização de águas oceânicas. Estima-se que até 2016 a capacidade global de produção de água doce diária por meio da extração do sal deva alcançar 106,6 milhões de metros cúbicos por dia, contra 42,7 milhões de metros cúbicos registrados em 2007. E as oportunidades para novos empreendimentos não param por aí. Ao contrário do passado, têm grandes chances de dar certo nesse mercado quem conseguir transformar estudos - antes fechados nos laboratórios de pesquisa das universidades - em ferramentas a favor da diminuição do consumo e aumento do reúso da água, além de redução de perdas com a imprevisibilidade do clima em setores importantes como energia, agronegócio e petróleo.
Foi o que fez o oceanógrafo Daniel Ruffato, 27 anos, e seus sócios, ao fundarem em 2010, no Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (Cietec), a Salt Ambiental, especializada em consultoria e suporte a empresas que atuam em ambientes lacustres e marinhos. Em pouco tempo, eles conquistaram clientes como a Petrobras, Shell e Queiróz Galvão. Mas, ao contrário do que se podia imaginar no início, o carro-chefe da empresa passou a ser os aplicativos desenvolvidos para facilitar o processamento e a apresentação de dados oceânicos em trabalhos de campo. O mais inovador é o Ocean DB, projetado para smartphones, tablets e computadores que usam sistema Android. O aplicativo fornece parâmetros oceanográficos, como temperatura, salinidade, oxigênio dissolvido na água e frequência de empuxo. "Foi um ano de estudo até concluir o projeto, mas estamos em condições de oferecer as médias climáticas desde a superfície até o fundo de todos os mares e oceanos do mundo", afirma Ruffato. Lançado no início de abril, com acesso gratuito, o aplicativo registrou nos primeiros 30 dias 100 mil downloads. O empreendedor observa, contudo, que o Ocean DB é um projeto em andamento, que deve evoluir para uma plataforma de gerenciamento de dados em tempo real, para auxiliar no planejamento e operações de monitoramento de emergências ambientais.
Com faturamento estimado de R$ 600 mil para este ano, a Salt Ambiental projeta investir, ainda, na divulgação de dois de seus produtos: a garrafa Van Dorn, que coleta água do mar em qualquer profundidade por meio de um dispositivo mecânico, já encomendada pelo Instituto Oceanográfico; e a modelagem numérica para simular cenários, ondas, marés, nível dos oceanos, correntes, níveis de dispersão de poluentes e transporte de sedimentos. "Trabalhamos de forma interdisciplinar na análise de todos os lados, o que traz à Salt um diferencial no mercado", observa Ruffato.
Atenta à movimentação que a descoberta da camada do pré-sal provocou - só a Petrobras deverá investir US$ 33 bilhões na exploração de petróleo no litoral brasileiro até 2014 - a carioca Aquamet mudou o rumo dos seus negócios, depois de uma encomenda feita pela própria Petrobras, em 2008. "Eles estavam atrás de alguém que fizesse projeções de longo prazo para o clima nos mares da costa brasileira", lembra Ricardo Silva, 38 anos, sócio da Aquamet. Como a petrolífera já era cliente, eles resolveram investir. Desde, então, a empresa cresce a uma média de 15% ao ano, devendo faturar em 2012 cerca de R$ 2 milhões.
A prestação de serviços de monitoramento marítimo capaz de dar à Petrobras informações sobre como agir em situações de emergência, como vazamento de óleo causado por problemas nas plataformas ou nos navios petroleiros, levou a Aquamet a desenvolver um aplicativo que incorpora tanto previsões meteorológicas quanto oceânicas, incluindo temperatura do mar, correntes e ondas. Lançado em janeiro desse ano, a novidade tem chamado a atenção não só dos tradicionais clientes de logística portuária e petroleiros, como de estaleiros internacionais, segundo Silva. "O próximo passo será desenvolver equipamentos para captação de dados no mar; por enquanto só se trabalha com fotos de satélite", adianta.
Quem também surfou na onda do pré-sal foi o oceanógrafo Manlio Fernandes Mano, 37 anos, que colou no mercado uma proposta alternativa e mais barata do que a prospecção de áreas a serem exploradas para extração de petróleo. O que antes era feito exclusivamente com o auxílio de um navio, a um custo médio de R$ 150 mil por dia, hoje pode ser feito em qualquer parte do mundo, sem sair do Rio de Janeiro e independentemente das condições climáticas. Uma exclusividade da start up criada por Mano, batizada de Oilfinder, com sede no Rio de Janeiro.
Mano desenvolveu um sistema de processamento e modelagem de imagens obtidas por satélite capaz de identificar a origem e a trajetória de vazamentos naturais de óleo antes da mancha chegar à superfície. "É algo extremamente novo", diz Mano. "Um projeto completo custa R$ 250 mil por dois meses. Com o navio, leva-se o dobro do tempo e o custo é por dia". O primeiro cliente foi a Petrobras, mas o empreendedor projeta grande crescimento, graças aos leilões das áreas de perfuração de petróleo que serão exploradas nos próximos cinco anos. Este ano o faturamento deve chegar a R$ 2 milhões, com previsão de dobrar até 2013.

Fonte: Valor Econômico/TN Petróleo

O Resgate da Petrobras

A performance da Petrobras nos últimos anos, com a estagnação da produção de petróleo, atrasos na conclusão dos principais empreendimentos e a queda de suas ações, não foi criticada como deveria pela oposição brasileira, que teria a seu favor o excelente desempenho da empresa nos anos que se seguiram à abertura do mercado. Somente agora, diz Adriano Pires, com a nova diretoria, vê-se a prevalência dos interesses políticos sobre os técnicos e econômicos.

Nas últimas três campanhas para a Presidência da República, um dos temas principais foi a política do petróleo e a Petrobras. De um lado, o PT acusando os candidatos do PSDB de entregar as reservas brasileiras de petróleo para empresas privadas estrangeiras e privatizar a Petrobras. Essa tese se acentuou na última campanha presidencial, com a descoberta da camada do pré-sal. De outro lado, o PSDB refém dos argumentos populistas e nacionalistas petistas e fugindo do debate em torno do setor de petróleo e da Petrobras.
O que chama a atenção é como o PSDB nunca teve coragem de defender a política que o seu governo elaborou e implantou para o setor de petróleo, bem como a gestão da Petrobras. Isso porque, se houve uma política no governo do PSDB que só apresentou resultados positivos e diríamos até mesmo espetaculares, essa foi no setor de petróleo. Durante o governo Fernando Henrique assistimos à abertura do mercado de petróleo, que levou a um aumento nas reservas provadas de 82%, entre 1995 e 2002, e de 118%, na produção de petróleo. Em quatro anos, a ANP promoveu quatro leilões de concessão de áreas exploratórias de petróleo e gás. Isso proporcionou a entrada das principais empresas internacionais do setor, como BG, Shell, Statoil, Repsol, etc., e possibilitou a criação de empresas privadas nacionais como OGX, QGEP e HRT. A Petrobras elevou seus lucros, modernizou-se e internacionalizou-se, atingindo um nível de governança que permitiu que suas ações passassem a ser negociadas na Bolsa de Nova York. Como resultado das práticas de mercado e da melhora da governança, as ações da empresa apresentaram valorização de 386% no governo FHC.
Nos oito anos de governo do presidente Lula, os resultados obtidos no setor de petróleo, bem como os da Petrobras, foram decepcionantes. A ANP realizou apenas cinco leilões e a área exploratória, que alcançou um máximo de 341 mil km², em 2009, será reduzida para 114 mil km², no final de 2012, devido a não ocorrência de leilões desde 2008. Os preços dos combustíveis voltaram a ser administrados pelo governo e promoveu-se a política do "falta tudo". Hoje, importamos gasolina, diesel, querosene de aviação e até etanol.
O uso e abuso da Petrobras levou ao não cumprimento das metas de produção de petróleo e a atrasos no plano de investimentos. Após a descoberta das reservas do pré-sal, foi realizada uma operação de capitalização da estatal, que se mostrou desastrosa para o acionista minoritário, desvalorizando em 44% as ações da empresa desde então. Ante a má performance da Petrobras nos últimos anos, chama novamente a atenção como os partidos de oposição, em particular o PSDB, não denunciaram o que estava ocorrendo na gestão da Petrobras. Ao contrário, tiveram uma participação tímida quando o governo mudou, em 2010, o marco regulatório do setor de petróleo, mais uma vez, perdendo a oportunidade de mostrar para a sociedade os êxitos do governo FHC e fazer ver que o que estava atrás das alterações propostas eram questões mais de cunho político do que técnico.
Para a surpresa da maioria, é no governo da presidente Dilma, com a nomeação de Graça Foster para a presidência da Petrobras, que se estão explicitando as mazelas da estatal e tentando reencontrar o caminho da excelência. A primeira boa notícia foi a nomeação da nova diretoria, sem qualquer interferência política. O anúncio do novo Plano de Negócios também mostrou metas mais realistas. A priorização dos investimentos em exploração e produção e o adiamento dos de refino demonstram que prevaleceu a racionalidade econômica.
Falta superar uma série de obstáculos para que a gestão da Petrobras volte a olhar mais os interesses dos acionistas e menos os dos políticos. Os dois principais desafios seriam a empresa ter autonomia para propor e executar a sua política de preços de combustíveis e deixar de ser utilizada pelo governo como instrumento de política industrial no que se refere ao conteúdo local. É preciso voltar a cuidar e resgatar a Petrobras.
(*) Diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) Fonte: O Estado de S.Paulo